29/11/2009

NICHOLAS RAY - JOHNNY GUITAR


Johnny Guitar, Nicholas Ray uma destas obras-primas do cinema americano que tem como personagem principal uma mulher( o filme foi concebido para Joan Crawford), mais dois protagonistas outras duas mulheres, ligadas entre si por um ódio de morte.

MACHA


A banda tenta recuperar o tempo perdido para incorporar as tendencias synth pop e punk-funk do início dos anos 2000 com fusão de indie rock e música pan-cultural que faz a sonoridade tão distinta da banda nos anos 90. No entanto, esses acenos aos recentes e actuais modismos musicais acabam por vezes prejudicar o som do Macha tão frequentemente como melhorá-lo; "Forget Tomorrow" apóia-s dream pop e synth pop, mas soa forçado especialmente em comparação com Dykehouse, e o album Midrange.

The Art Ensemble of Chicago

Kip Hanrahan


Lidera a banda e realmente não toca mas Kip Hanrahan é um organizador incrível de all-star bandas progressivas e um pensador. O fundador da editora americana American Clave, Hanrahan já realizou Tenderness, Exotica, Darn It!, Anthology, All Roads Are Made of the Flesh e Desire Develops an Edge. O seu estilo é uma mistura de ritmos latinos e avant-garde. A sua banda já incluíu Jack Bruce, Don Pullen, Leo Nocentelli, Robbie Ameen e Alfredo Triff.

08/11/2009

DREW BEMAS


Ilustrador e designer gráfico Drew Bemas criou estas impressionantes pinturas para Fahrenheit 212, que pode ser visto no Fahrenheit 212 Gallery, em Nova York.

06/11/2009

JOHN SHIURBA + ANTHONY BRAXTON


Guitarist e compositor John Shiurba não tem nada do que é suposto ser um guitarrista de jazz . Sua abordagem para tocar guitarra é única e tem uma vasta gama de influências- improvisação, composição moderna e noise.

Aqui em 5X5 1,2 = juntou-se a Morgan Guberman (contrabaixo), Greg Kelley (trompete), Gino Robair (percussão) e ao mestre Anthony Braxton (saxofones)musica mistura free jazz E.U., com alguns 70s-style free improv europeu.
A todo o fã de jazz / improv.

DESTROY ALL MONSTERS


Destroy All Monsters "November 22, 1963"

1001 Albums You Must Hear Before You Die, na Spotify


Provavelmente conhecem o catálogo dos álbums que o crítico musical Robert Dimery publicou em "1001 Albums You Must Hear Before You Die" 2005. No critério do autor destaca-se uma extensa selecção de música popular anglo-saxónica desde 1955 a 2006.

Oscar Celma fez o laborioso trabalho de localizar no Spotify cada um dos álbuns que aparecem no livro.
http://www.iua.upf.es/~ocelma/1001-spotify-albums/1001_spotify_albums.html

Diamanda Galás & John Paul Jones - Skótoseme (live 1994)

01/11/2009

NANNI MORETTI

Nanni Moretti confronta a platéia com a pior dor possível, a maior dor que um ser humano é capaz de sentir. E eu que o diga já o senti, e por duas vezes. Afinal a historia repete-se.

Giovanni (Nanni Moretti) é um psicanalista que reside e trabalha na cidade de Ancona, Itália. Tem uma convivência afectuosa e harmoniosa com a mulher, o filho e a filha, ambos adolescentes. É, em suma, uma vida completa, que Nanni retrata com seu humor habitual. Casado com Paola (Laura Morante) tem dois filhos: a menina Irene (Jasmine Trinca) e o jovem Andrea (Giuseppe Sanfelice). A sua vida transcorre tranquila, dividida entre a família e o consultório, até que uma tragédia a transtorna completamente. Para atender a uma chamado urgente de um paciente, Giovanni deixa de acompanhar o filho à praia e nesse passeio o rapaz morre afogado. A família, é claro, ressente-se profundamente com a morte e Giovanni sofre uma forte sensação de remorso, apesar do apoio da esposa.

Drama de uma violencia psicologica extrema, atenuada pela sensibilidade propria do cinema Italiano. Moretti nas suas obras iniciais usa ironia e sarcasmo para retratar o mundo juvenil do seu tempo.

MORREU ANTONIO SÉRGIO


A notícia foi confirmada ao Público por Luíz Montez, dono da rádio Radar, para onde trabalhava actualmente António Sérgio, também conhecido como 'O Lobo'.António Sérgio, o mítico locutor de rádio, faleceu esta madrugada devido a um ataque cardíaco.

Sérgio, de 59 anos, dedicou 41 anos da sua vida à rádio, a face mais visível de uma paixão pela música, que com tanta generosidade ofereceu atrás do microfone a várias gerações de ouvintes.

Depois de começar na Renascença no final dos anos 60, António Sérgio deixou no seu legado programas como Som da Frente, Grande Delta, Loiras, Ruivas ou Morenas, e claro, os dez anos de Hora do Lobo, na Rádio Comercial. No final de 2007, depois de ser dispensado pela Comercial, Sérgio mudou-se para a Radar FM para apresentar Viriato 25, programa que invadia o ar no início das suas queridas madrugadas.

«Uma das funções da rádio é espalhar magia: nós não temos cara, temos vozes, e isso ajuda a incendiar o imaginário dos ouvintes. E esta rádio de hoje, coitada, não incendeia absolutamente nada. Põe o ouvinte a um canto e diz-lhe: ouve isto, que não te maça, não te assusta, não te provoca, não te faz comprar discos. Outra verdade: a rádio de hoje não te faz comprar discos ­ as rádios de autor conseguiam fazer as pessoas ter paixão por comprar música», disse António Sérgio numa entrevista à revista Blitz, no final do ano passado.

António Sérgio, um dos maiores nomes da rádio portuguesa – da rádio que não sucumbiu às mecânicas playlists, à ditadura do fácil. Deu mais de 40 anos da sua vida a esse meio. Morreu "o John Peel português". O senhor do "Som da Frente", d’"A Hora do Lobo", do "Lança-Chamas", dos primeiros momentos do punk (lançou a Rotação, que editou Sémen, o primeiro single dos Xutos & Pontapés) e do pós-punk em Portugal.

Recorramos a Miguel Esteve Cardoso, em artigo de 2007 no "Público" (PDF), a propósito da última emissão do programa "A Hora do Lobo" na Rádio Comercial: "António Sérgio nunca esteve bem em qualquer estação de rádio. Mesmo quando a rádio era rádio. Porque António Sérgio é uma estação de rádio andante e uma estação não cabe noutra estação".


Contactado pelo PÚBLICO, António Macedo recorda o seu velho companheiro de rádio sobretudo como um profissional dedicadíssimo, que "andava sempre a coscuvilhar, a escarafunchar o que ia saindo... Era um autêntico coca-bichinhos, e foi assim até ontem”. “Andava sempre à procura do novo, do diferente, do que podia interessar... às vezes acertava ao lado, mas as mais das vezes acertava em cheio”.

“António Sérgio manteve-se sempre à tona, sempre coerente, sempre convicto. Foi um idealista da música, um idealista da rádio. É completamente insubstituível”, recorda António Macedo.

Para Adolfo Luxúria Canibal, ouvido pela Lusa, António Sérgio “sempre foi uma referência" durante a sua adolescência. “As memórias são muitas. Fazia parte do meu crescimento musical. Pessoalmente deixa-me muito boas memórias”, acrescentou Adolfo Luxúria Canibal, nome artístico de Adolfo Morais de Macedo, fundador, letrista e vocalista do grupo Mão Morta, desde 1984.

Embora nunca tenha trabalhado com António Sérgio, Adolfo Luxúria Canibal destacou o facto dos Mão Morta sempre terem dado a conhecer em primeira-mão os seus trabalhos ao radialista. “Sempre lhe dei primazia nos trabalhos que íamos fazendo. Era uma espécie de agradecimento pelo trabalho que ele fez e pelo crescimento musical de gerações nas quais eu me incluo”, acentuou.

Cancelamento da "Hora do Lobo" gerou protestos

Em 2007, depois de dez anos na Rádio Comercial onde dava voz à “Hora do Lobo”, o histórico programa de António Sérgio foi cancelado, por deixar de fazer sentido na nova grelha de programas.

"As pessoas que foram responsáveis [pela Comercial] consideraram que a manutenção daquele programa de autor era prestigiante para a rádio, mas agora já não acham", lamentou António Sérgio nessa altura.

O cancelamento do programa originou uma onda de reacções e protestos.

Em Dezembro de 2007, António Sérgio mudou-se para a Radar FM, onde apresentava o programa "Viriato 25" (o nome da rua da sede da rádio e o número da porta).

António Sérgio começou a fazer rádio na Renascença, em 1968.

"Som da Frente", "Lança-Chamas", o "Grande Delta" e "Loiras, Ruivas ou Morenas" foram outros dos programas mais emblemáticos do radialista.

O velório do 'John Peel' português está marcado para as 18h00 deste domingo na Basílica da Estrela, em Lisboa.