31/10/2010

SPARTACUS CHETWYND


Spartacus Chetwynd, nascida Lali Chetwynd em Londres, 1973 é um artista performática experimental e pintora.

Depois de se formar na Slade e Royal College of Art, Chetwynd exibiu extensivamente no Reino Unido e no exterior exposições individuais no Migros Museum, Zurich; Galerie Giti Nourbakhsch, Berlin e the Serpentine Pavilion em Londres.

Chetwynd é conhecida pelas suas participações em mostras colectivas e peças de performance, incluindo Stay Forever and Ever (2007) the South London Gallery, Delirious at the Serpentine Pavilion; L'après Midi d'un Faun (2006) Athens; Do Not Interrupt Your Activities (2005) the London College of Art; Vilma Gold presents (2003) at Vilma Gold, e Dusu Choi no the Institute of Culture, Korea 2002.


Spartacus Chetwynd's Evening with Jabba the Hut.

Os trabalhos da artista Spartacus Chetwynd, facilmente acumula grupos de pessoas em actos de absurdo racionalismo.As suas re-enactions tem a vibração de um quintal musical. Ela engana as pessoas para um re-estadiamento icón de momentos culturais, a partir do video pop Thriller, de Michael Jackson, para a vida selvagem Born Free, e cada performance é um assunto periclitante - os artistas raramente ensaiam mais de duas vezes onde a determinação e os adereços são de fabricação caseira.

O seu hino de The Great Gatsby encenado no clube de um homem que trabalha em Hackney apresentou um monte de easy-going participantes vestidos de trilbys, vestidos melindrosos e pérolas batendo e voltando pintas e o tabagismo entre eles. O clima é benigno, o público inebriado, e os actores desdenham o artifício com indiferença casual.

O que fascina na Chetwynd é como ela pode reunir grupos de pessoas em actos de absurdo racional. Não se trata de humilhação, Chetwynd é sempre um participante das suas produções, vestindo-se como uma sirigaita desleixada de biquíni para sua noite com Jabba the Hutt (em que tinha de re-imaginar o comerciante de escravos o infame de Star Wars como supostamente (pina colada- bon vivant), ou empinada como um eunuco na sua homenagem a Meat Loaf.

Mesmo antes de se formar no Royal College of Art, em 2003, Chetwynd tinha algo de culto. Ela foi seleccionada para Bloomberg's New Contemporaries e foi nomeada para o Beck's Futures, em 2005. O resultado fez com que as suas produções low-fi agora possam exigir grandes orçamentos. No início deste ano ela fez uma corrida de caracóis em Itália, que tinha o brio de Palio di Siena, mas a chave para o sucesso Chetwynd é o improviso, estética shoe-string da sua arte, e, para isso ela está actualmente concentrando-se em eventos variados- de dia film festivals a night clubs. O que é sempre garantida é uma injecção vital de participação do público. Como Chetwynd disse (citando Homer Simpson), "A única coisa que posso lhe oferecer é a dependência total e absoluto."

Porque se gosta dela:? Por causa de "Thriller". Ou quem não gostaria de se vestir como um zumbi, e fazer de shimmy? Na falta deste, o seu épico a pé até Dover os passos de Dickens, a partida de David Copperfield começando no leste de Londres e chegar com os pés a doer e com fome, cerca de 17 dias depois.

Na família: o talento de todos aqueles adereços tinha que vir de algum lugar, a mãe de Chetwynd é a designer Luciana Arrighi, que ganhou um Oscar por Howards End.

Actualmente está a construir uma casa numa árvore, em Kent.

YEASAYER

The cover of Yeasayer’s last album, Odd Blood.

ELYSIAN FIELDS

Há muito que os nova-iorquinos Elysian Fields dão que falar no "underground" musical da "Big Apple". Regressam a Portugal com novo pretexto para a (re)descoberta da sua "art dream pop". Tocam em Arcos de Valdevez (5 de Novembro), na Figueira da Foz (6) e em Espinho (7).
A dupla nasceu em 1990, quando o guitarrista Oren Bloedow se deixou encantar pela voz sensual de Jennifer Charles. Deram-se a conhecer com um EP homónimo que os situou algures entre uns Cowboy Junkies e uns Mazzy Star, embora não tão comerciais como os primeiros e não tão negros como os segundos.

Ao primeiro longa-duração, "Bleed Your Cedar" (1996), seguiram-se "Queen of the Meadow"(2000), "Dreams that Breathe Your Name" (2002), "Bum Raps and Love Taps" (2005) e "The Afterlife" (2009), que vêm apresentar. Entre os muitos nomes com quem colaboraram, destacam-se os de John Zorn e Dan the Automator.

JOANA NEWSON - no proximo ano em Portugal

Joanna Newsom w/ Alasdair Roberts, 1/24/11 Casa da Música Porto.
Joanna Newsom desperta ódios e amores; uns dizem que as suas canções são lá música ; outros dizem que têm toque que ajuda à redenção. Que é muito bonita..estámos todos de acordo.

Depois de The Milk-Eyed Mender (Drag City, 2004) e Ys (mesmo selo, 2006), Newson editou um disco triplo, Have One On Me.

WHITE MAGIC

White Magic é uma daquelas bandas assustadoras e intrigantes semelhante aos Black Heart Procession ou os dias mais sombrios na turnê dos Interpol. É claro que estes indie folksters de Brooklyn, N.Y., confiam na força das cordas vocais de Mira Billotte para criar as trilhas sonoras da sua casa assombrada. É a voz quase sobrenatural de Billotte que leva os ritmos e melodias para um estado etéreo.

O projecto criado por Mira Billotte, os White Magic têm sido das mais fascinantes entidades a trabalhar a forma, a tradição e a progressão da canção anglo-saxónica neste novo século. Parecem preocupar-se com todos os elementos – as frases, o desenho do ritmo, uma nova reconversão harmónica de elementos vocais e instrumentais, a invenção melódica das suas construções musicais.

O seu trajecto público inicia-se com a discreta mas não menos interessante banda Quix*o*tic, que abandona em 2003 para criar os White Magic, que cedo editam dois EP’s marcantes – In Through the Sun Door e um outro a meias com o grupo norte-americano American Analog Set. Está logo desde o princípio do seu trabalho editorial a extremamente invulgar cadência das melodias de Billotte, que fazem coabitar a abertura frásica da canção jazz mais simultaneamente livre e objectiva (a Billie Holiday de Strange Fruit), a espiral da música etíope de Alemayehu Eshete ou Mahmoud Ahmed, ou a delicadeza gravitacional de Karen Dalton.

Dat Rosa Mel Apibus, pela Drag City, foi o primeiro registo em longa-duração, e levou este amplo vocabulário para paragens psicadélicas muito próprias, dando mais extensão e invenção de estúdio sem por nunca perder a concisão da música White Magic.

Foi já em 2007 que o fenomenal EP Dark Stars saiu, contando com a participação e composição decisivas do britânico Doug Shaw, que se manteve desde então como uma espécie de escritor-adjunto do projecto – trouxe à banda mais soltura e um contraste luminoso para toda a densidade enigmática e por vezes turva de Billotte. No mesmo ano, Billote contribuiu para o estrambólico filme I’m Not There de Todd Haynes, com a sua versão do original de Bob Dylan As I Went Out One Morning.

2008 viu o lançamento pela Latitudes de uma peça, New Egypt, versão quase definitiva do formato longo de canção desta primeira fase dos White Magic.

Voltam, neste seu ritmo imprevisível de trabalho público e edições, mas com imparável coerência e inventividade, a lançar um disco de média duração durante este Outono.

30/10/2010

THE FEELIES

The FEELIES

Le Truck, Lyon-Venissieux
June 12, 1989


1. Only Life
2. Deep Fascination
3. Higher Ground
4. Dancing Barefoot (Patti Smith)
5. The Final Word
6. Take It As It Comes (The Doors)
7. Away
8. Slipping (Into Something)
9. Moscow Nights
10. Too Far Gone
11. Sedan Delivery (Neil Young)
12. I'm A Believer (Monkees)
13. Run Run Run/European Son/What Goes On (Velvet Underground)
14. Fa Ce La


The Band:
Bill Million Vocals/guitars
Glenn Mercer Vocals/guitars
Dave Weckerman percussion
Brenda Sauter bass
Stan Demeski drums

HALLOWEEN 2010

"Dance of the Hoo-Hoo" Emma Y. Suckert, 1898.

Happy Halloweeeeen

The 100 Best Horror Films - Halloween 2010

The 100 Best Horror Films

100. They Live (1988, Directed by John Carpenter)

99. Hostel (2005, Written and Directed by Eli Roth)

98. Scream (1996, Directed by Wes Craven)

97. The Amityville Horror (1979, Directed by Stuart Rosenberg)

96. Frankenstein (1931, Directed by James Whale)

95. Horror of Dracula (1958, Terence Fisher)

94. The Mummy (1932, Directed by Karl Freund)

93. Darkness Falls (2003, Directed by Jonathan Liebesman)

92. Dog Soldiers (2002, Written and Directed by Neil Marshall)

91. Jacobs' Ladder (1990, Directed by Adrian Lyne)

90. The Wolfman (1941, Directed by George Waggner)

89. Pet Sematary (1989, Directed by Mary Lambert)

88. Dawn of the Dead (2004, Directed by Zack Snyder)

87. Child's Play (1988, Directed by Tom Holland)

86. Army of Darkness (1992, Directed by Sam Raimi)

85. The Ring (2002, Directed by Gore Verbinski)

84. Nosferatu (1922, Directed by F.W. Murnau)

83. The Fly (1986, Directed by David Cronenberg)

82. Salem's Lot (1972, Directed by Tobe Hooper)

81. The Host (2006, directed by Joon-ho Bong)

80. The Omen (1976, Director by Richard Donner)

79. The Legend of Hell House (1973, Directed by John Hough)

78. Phantasm (1979, Written and Directed by Don Coscarelli)

77. Return of the Living Dead (1985, Written and Directed by Dan O'Bannon)

76. The Wicker Man (1973, Directed by Robin Hardy)

75. The Last House on the Left (1972, Written and Directed by Wes Craven)

74. Bram Stoker's Dracula (1992, Directed by Francis Ford Coppola)

73. IT (1990, Directed by Tommy Lee Wallace)

72. Feast (2005, Directed by John Gulager)

71. The Frighteners (1996, Directed by Peter Jackson)

70. Night of the Comet (1984, Written and Directed by Thom Eberhardt)

69. The Birds (1963, Directed by Alfred Hitchcock)

68. Poltergeist (1982, Directed by Tobe Hooper)

67. Halloween 2 (1981, Directed by Rick Rosenthal)

66. Event Horizon (1997, Directed by Paul Anderson)

65. Re-Animator (1985, Directed by Stuart Gordon)

64. Misery (1990, Directed by Rob Reiner)

63. The Mist (2007, Directed by Frank Darabont)

62. Audition (1999, Directed by Takashi Miike)

61. Tale of Two Sisters (2003, Written and Directed by Ji-woon Kim)

60. Village of the Damned (1960, Directed by Wolf Rilla)

59. Day of the Dead (1985, Written and Directed by George A. Romero)

58. Cemetery Man (1994, Directed by michele Soavi)

57. Three... Extremes (2004, Directed by Fruit Chan, Takashi Miike and Chan-wook Park)

56. The Eye (2002, Directed by The Pang Brothers)

55. The Body Snatcher (1945, Directed by Robert Wise)

54. Rose Red (2002, Directed by Craig R. Baxley)

53. High Tension (2005, Directed by Alexandre Aja)

52. Don't Look Now (1973, Directed by Nicolas Roeg)

51. Rosemary's Baby (1968, Directed by Roman Polanski)

The 50 Best Horror Films - Halloween 2010

The 50 Best Horror Fims:

50. [REC] (2007, Written and Directed by Jaume Balagueró)

49. The Cabinet of Dr. Caligari (1920, Directed by Robert Wiene)

48. Bride of Frankenstein (1935, Directed by James Whale)

47. Saw (2004, Directed by James Wan)

46. The Curse of Frankenstein (1957, Directed by Terence Fisher)

45. Storm of the Century (1999, Directed by Craig R. Baxley)

44. The Picture of Dorian Gray (1945, Directed by Albert Lewin)

43. White Zombie (1932, Directed by Victor Halperin)

42. Ginger Snaps (2000, Directed by John Fawcett)

41. The Abominable Dr. Phibes (1971, Directed by Robert Fuest)

40. Hellraiser (1987, Directed by Clive Barker)

39. The Ruins (2008, Directed by Carter Smith)

38. Wolf Creek (2005, Written and Directed by Greg Mclean)

37. Serpent and the Rainbow (1988, Directed by Wes Craven)

36. The Orphanage (2007, Directed by J.A. Bayona)

35. The Blair Witch Project (1999, Written and Directed by Daniel Myrick and Eduardo Sanchez)

34. Shaun of the Dead (2004, Directed by Edgar Wright

33. 28 Days Later (2002, Directed by Danny Boyle)

32. Black Christmas (1974, Directed by Bob Clark)

31. Planet Terror (2007, Written and Directed by Robert Rodriquez)

30. Let The Right One In (2008, Directed by Tomas Alfredson)

29. The Uninvited (1944, Directed by Lewis Allen)

28. Silence of the Lambs (1991, Directed by Jonathan Demme)

27. The Thing (1982, Directed by John Carpenter)

26. May (2002, Written and Directed by Lucky McKee)

The 25 Best Horror Films - Halloween 2010

The 25 Best Horror Films:

25. Aliens (1986, Directed by James Cameron)

24. Suspiria (1977, Directed by Dario Argento)

23. Jaws (1975, Directed by Steven Spielberg)

22. Zombi 2 (1980, Directed by Lucio Ful

21. The Hills Have Eyes (1977, Written and Directed by Wes Craven)

20. Interview With The Vampire (1994, Directed by Neil Jordan)

19. Frailty (2001, Directed by Bill Paxton)

18. Dead Alive (1992, Directed by Peter Jackson)

17. The Howling (1981, Directed by Joe Dante)

16. The Descent (2005, Directed by Neil Marshall)

15. Ju-On (2000, Written and Directed by Takashi Shimizu)

14. The Texas Chainsaw Massacre (1974, Directed by Tobe Hooper)

13. Carrie (1976, Directed by Brian De Palma)

12. Ringu (1998, Directed by Hideo Nakata)

11. An American Werewolf in London (1981, Written and Directed by John Landis)

The 10 Best Horror Films - Halloween 2010

The 10 Best Horror Films

10. Friday the 13th (1980, Directed by Sean S. Cunningham)

9. The Evil Dead (1981, Directed by Sam Raimi)

8. Psycho (1960, Directed by Alfred Hitchcock)

7. A Nightmare on Elm Street (1984, Directed by Wes Craven)

6. The Shining (1980, Directed by Stanley Kubrick)

5. Night of the Living Dead (1968, Directed by Dean Lachiusa & George Romero)

4. Halloween (1978, Directed by John Carpenter)

3. Dawn of the Dead (1978, Written and Directed by George A. Romero)

2. Alien (1979, Directed by Ridley Scott)

1. The Exorcist (1973, Directed by William Freidkin)

28/10/2010

ACTIVIDADE PARANORMAL 2’

Tal como o filme catalão REC teve recentemente uma sequela, ou The Blair Witch Project, um filme-fenómeno recente teve este ano direito à 2.ª dose.Actividade Paranormal 2, de Tod Williams (o anterior realizador Oren Peli é agora produtor), retoma o tema do terror psicológico e repete o mesmo elenco do 1.º filme. O casal (Katie Featherstone Micah Sloat) tem sido incomodado constantemente por aquilo que eles pensam ser uma série de entradas forçadas, que os obriga a colocar câmaras de segurança pela sua casa. Quando começam a perceber que os acontecimentos estranhos que se estão a verificar são mais sinistros do que poderiam pensar, têm de tomar medidas mais drásticas. O filme continua a usar as câmaras de segurança para mostrar ao espectador o que se está a passar.

THE POP GROUP MARK STEWART

"Mona Mona" 1996, CD Slave To Love (Bootleg. Plain black CD case with 4 stickers. Split release: Mark Stewart & Maffia)

25/10/2010

VAN OEHLEN


Van Oehlen " We Are Eggsperienced "cd (blue chopsticks) 2000
Markus & Albert Oehlen; Mayo Thompson (convidados)

Van Oehlen é o projecto do artista alemão "super bros", Albert e Oehlen Markus. Albert vem fazendo pinturas desde o início dos anos 80, e tem sido um participante integral nos Red Krayola. O irmão é mais focado na musica (embora seja um bom pintor), com o baterista da lendária banda punk Mittagspause.

Os dois estão unidos em We Are Eggsperienced com Mayo Thompson e Tom Watson a base dos Red Krayola, bem como o alemão do free jazz acordianista Rudiger Carl, e Die Goldenen Zitronen's Schorsch Kamerun.

ALDOUS HUXLEY

"After silence, that which comes nearest to expressing the inexpressible is music"

Aldous Huxley

24/10/2010

THE FEELIES

FRANK ZAPPA

The Zappa Family Trust anunciou uma nova versão de Frank Zappa: Greasy Love Songs, uma edição ampliada de The Cruising With Ruben & The Jets, o album de 1968. O álbum original é formado como uma simultânea paródia e um tributo à música doo-wop Zappa.O álbum foi descrito como uma colisão de " high and low art " com mudanças e acordes estilo Stravinsky e ritmos incomuns aplicado propositadamente a banais canções de amor pop adolescente.

13/10/2010

WAYNE COYNE - THE FLAMING LIPS



Já sabíamos que o lider dos Flaming Lips tinha alguns fetiches estranhos com o sangue, este vídeo (via Rock It Out! Blog) de Wayne Coyne na impressão de um cartaz com o seu próprio sangue com tinta levá a um nível totalmente novo.

O clipe começa com imagens de uma enfermeira, retirando quatro frascos de sangue do braço de Coyne, 49 anos de idade antes de nos levar para a oficina da banda, onde Coyne explica porque optou por usar a sua própria hemoglobina para o cartaz. "Nós pensamos que seria tolo usar sangue de galinha ou algo assim", diz enquanto esvazia o sangue num copo, "Eles não precisam de sacrificar os seus fluidos vitais mais do que eu preciso." Okay.

O cartaz comemora o conceto dos Lips no 2010 Austin City Limits.

Wayne Coyne leva quatro frascos do seu sangue e imprime um cartaz da sua performance a partir de Austin City Limits. Esta não é uma brincadeira de Halloween de qualquer tipo. O sangue do homem é a razão pela qual uma cópia do cartaz existe. Num ponto, ele é mesmo Jackson Pollock, cartaz, sprays, excesso de sangue por toda parte. Porque fez algo assim? Para vendê-lo a um sortudo fã.

A licitação começará em breve sobre a impressão de sangue, mas nenhuma outra informação sobre isso foi revelado ainda. Mas saber que uma pessoa, vai ter DNA de Coyne apresentada de forma muito original é intrigante. Talvez um cientista que esteja trabalhando sobre clonagem vai ganhar o cartaz e continuar a construir um exército de Wayne Coyne!

MATADOR - CAIXA COMEMORA O 2º ANIVERSARIO

A Matador em 28 Setembro, celebrou o 21º aniversario em Las Vegas.A caixa de edição limitada contém cinco CDs que documenta a história da editora com músicas remasterizadas lançadas entre 1989 e 2010, e um CD com inéditas gravações ao vivo dos shows do 10 aniversário da Matador em 1999, Nova York.

DISC 1 – THE PRE-DAWN (1989-1992)

1. Teenage Fanclub – Everything Flows
2. H.P. Zinker – Dancing Days
3. Superchunk – Slack Motherfucker
4. Dustdevils – Throw the Bottle Full
5. Railroad Jerk – These Streets
6. Come – Fast Piss Blues
7. Bettie Serveert – Kid’s Alright
8. Chain Gang – Cut Off The Drug Czar’s Head
9. Thinking Fellers Union Local 282 – More Glee
10. Unsane – This Town
11. Circle X – Compression of the Species
12. Toiling Midgets – Mr. Foster’s Shoes
13. Bailter Space – The Today Song
14. Pavement – Perfume-V

DISC TWO – THE YEARS OF MILK AND HONEY (1993-1995)

1. The Jon Spencer Blues Explosion – Afro
2. Yo La Tengo – Big Day Coming
3. Railroad Jerk – The Ballad of Railroad Jerk
4. Helium – Superball
5. Pizzicato Five – Baby Love Child
6. Liz Phair – Mesmerizing
7. Pavement – Silence Kit
8. Guided By Voices – Game Of Pricks
9. 18th Dye – Whole Wide World
10. Chavez – Peeled Out Too Late
11. Come – String
12. Moonshake – Secondhand Clothes
13. Guitar Wolf – Midnight Violence Rock’n Roll
14. San Francisco Seals – Back Again
15. Bardo Pond – Rumination

DISC 3: DAYS OF WHISKEY AND TEARS (1996-2001)

1. Boards Of Canada – Telephasic Workshop
2. Spoon – Waiting For The Kid To Come Out
3. Yo La Tengo – Autumn Sweater
4. Chavez – You Must Be Stopped
5. Silkworm – Tarnished Angel
6. The Jon Spencer Blues Explosion – Flavor Part 1 (Beck)
7. The Jon Spencer Blues Explosion – Flavor Part 2 (Mike D)
8. Pole – Fliegen
9. Cat Power – American Flag
10. Belle & Sebastian – We Rule The School
11. Mogwai – Helps Both Ways
12. Arsonists – Backdraft
13. Large Professor – ‘Bout That Time
14. Cornelius – Tone Twilight Zone
15. burger/ink – Flesh & Blood
16. Pavement – You Are A Light
17. Arab Strap – Blood
18. Matmos – L.A.S.I.K

DISC FOUR: DON’T CALL IT A COMEBACK (2002-2007)

1. Interpol – Hands Away
2. Cat Power – He War
3. Yo La Tengo – Today Is The Day
4. The New Pornographers – From Blown Speakers
5. Dizzee Rascal – Fix Up, Look Sharp
6. Dead Meadow – Good Moanin’
7. Mogwai – Kids Will Be Skeletons
8. Mission Of Burma – The Setup
9. Early Man – Death Is The Answer
10. Belle & Sebastian – Dress Up In You
11. Pretty Girls Make Graves – All Medicated Geniuses
12. Cat Power – Love & Communication
13. Shearwater - Johnny Viola
14. Brightblack Morning Light – Everybody Daylight
15. Lavender Diamond – You Broke My Heart
16. Jennifer O’Connor – Tonight We Ride
16. Earles & Jensen – Just Farr A Laugh: The Yogurt Machine
17. Stephen Malkmus – Discretion Grove

DISC FIVE: MATADOR TODAY (2008 – )

1. Fucked Up – Son The Father
2. Sonic Youth – Sacred Trickster
3. Kurt Vile – Amplifier
4. Yo La Tengo – Nothing to Hide
5. Jay Reatard – There Is No Sun
6. Times New Viking – Move To California
7. Harlem – Friendly Ghost
8. Ted Leo & The Pharmacists - Bottled In Cork
9. The New Pornographers – My Shepherd
10. Cold Cave - Youth and Lust
11. Interpol – Summer Well
12. Shearwater - Castaways
13. Esben and the Witch – Marching Song
14. Girls – Lust For Life
15. Magic Kids – Superball
16. Delorean – Stay Close
17. Cat Power – Metal Heart
18. Perfume Genius – Learning
19. Stephen Malkmus & the Jicks – Real Emotional Trash

DISC SIX: UNRELEASED LIVE RECORDINGS FROM THE 10TH ANNIVERSARY CONCERTS, NEW YORK CITY, SEPTEMBER 1999

1. Pavement – Here (Live 1999)
2. Pavement – Trigger Cut (Live 1999)
3. Pavement – The Hexx (Live 1999)
4. Pavement – She Believes (Live 1999)
5. Pavement – Unfair (Live 1999)
6. Pavement – Zurich Is Stained (Live 1999)
7. Pavement – Debris Slide (Live 1999)
8. Pavement – Spit On A Stranger (Live 1999)
9. Come – New Coats (Live 1999)
10. Bardo Pond – Walking Stick Man (Live 1999)
11. Bardo Pond – Tommy Gun Angel (Live 1999)
12. Cat Power – Good Woman (Live 1999)
13. Cat Power – Naked, If I Want To (Live 1999)
14. Cat Power – You May Know Him / Sea Of Love (Live 1999)
15. Mogwai – Ex-Cowboy (Live 1999)

JAMES ELLROY

James Ellroy transporta-nos para o ambiente corrupto e violento do submundo do crime de final dos anos 50.
Neste livro, que encerra a tetralogia "L.A. Quartet", a máfia local, o FBI, o Departamento da Polícia de Los Angeles e os jornalistas agem como joguetes ao sabor dos interesses de alguns políticos influentes, numa cidade onde a ética dos que se posicionam do lado da Lei se confunde com a dos criminosos.

"White Jazz - Noites Brancas", considerada uma das melhores obras de Ellroy, originalmente publicada em 1992, explora os meandros sujos de uma investigação que coloca em confronto o polícia mais vendido de Los Angeles e o chefe do departamento. No centro do embate, encontra-se o tenente Dave Klein, com um percurso duvidoso, destacado para investigar um assalto ligado ao narcotráfico e ao crime organizado que se esconde nas casas de apostas clandestinas de pugilismo. De clube em clube de jazz, de noite em noite, a história segue os passos de Dave Klein e das personagens que habitam o universo dos romances negros de Ellroy.

ANISH KAPOOR : Turning the World Upside Down

O artista plástico indiano radicado em Londres, Anish Kapoor, tem um vasto currículo de obras e exposições ao redor do mundo. Entre outros, é o criador da Acelor Mittal Orbit, a torre de aço vermelha que será construída ao lado do novo estádio olímpico de Londres.

A partir de 28 de setembro de 2010, quatro trabalhos recentes de autoria de Kapoor estão reunidos nos jardins de Kensington Gardens, numa exposição patrocinada pela Serpentine Gallery e pela administração dos Parques Reais. Construídas em aço inox altamente reflexivo, as superfícies espelhadas curvas reflectem o entorno ao mesmo tempo em que criam distorções nas paisagens, possibilitando que o espectador tenha a visão de um mundo de cabeça para baixo, segundo as palavras do artista.

A mostra integra as comemorações dos 40 anos da Serpentine Gallery e as esculturas estarão em exibição em Kensington Gardens até 13 de Março de 2011.

Anish Kapoor: Turning the World Upside Down

CLINT EASTWOOD

Clint Eastwood teve a gentileza enquanto está dirigindo, o seu mais recente , "Hereafter" selecionou os seus cinco filmes favoritos de dezenas que está dirigiu;

"The Outlaw Josey Wales" (1976)

"Bird" (1988)

"Unforgiven" (1992)

"Mystic River" (2003)

"Million Dollar Baby" (2004)

"Letters From Iwo Jima" (2006)

10/10/2010

THE BEVIS FROND

The Bevis Frond é Nick Salomon, um homem de renascimento neo-psicodélico e único escritor, artista e produtor por trás da indústria artesanal com o nome Frond. O chefe de sua própria editora (Woronzow), bem como o co-editor do seu próprio underground magazine (o conceituado Ptolemaic Terrascope). Salomon é a excêntrica quintessência Inglêsa, um talento assustadoramente prolífico e um verdadeiro anacronismo purveying um género musical arcaico, e simultaneamente pioneiro da estética lo-fi.

Formou sua primeira banda, The Bevis Frond Museum, durante os seus anos de escola, abrangendo material dos Cream, Hendrix, Doors, Blue Cheer, etc. Depois o grupo se separou ele executou solos acústicos em toda a região de Londres conhecida como Walthamstow. Após a fundação de Von Trapp Family, mais tarde conhecida como Sala 13, Salomon foi afastado em 1982 após um acidente de moto. Com o dinheiro que recebeu como pagamento dos seus ferimentos, reviveu o nome Bevis Frond e durante o seu período de recuperação, grava em 1986, Miasma.

No final dos anos 80 e início dos anos 90 Nick Saloman também tocou e gravou como membro dos Magic Muscle (com Rod Goodway),e the Outskirts of Infinity (com Bari Watts).

Começando em 1990 com Any Gas Faster, seguro o suficiente financeiramente para começar a gravar, com a nova década também fez a sua estreia ao vivo, aparecendo esporadicamente com um grupo em constante mudança de músicos de apoio. A partir de 1990 em colaboração com Pink Fairy Twink, the Bevis Frond edita em conjunto a obra reconhecida, o duplo LP New River Head, em 1991.

Nick ainda continua a gravar como artista a solo (sob o nome de Bevis Frond),escreve, toca e produz tudo sozinho. O último álbum, o sublime Circular Norte é talvez o melhor exemplo do talento de Nick.Ao vivo Bevis Frond, é um trio que inclui ex-baixista dos Hawkwind, Adrian Shaw e o ex-baterista dos Camel Andy Ward( no principio dos anos 80 fiquei com a baqueta do baterista dos Camel, no pavilhão Infante Sagres).

LONG FIN KILLIE + JESSAMINE

Long Fin Killie "Houdini" 1995, LP, Too Pure + Jessamine "Houdini" 1999, single, Barsuk

ROBERTO LONGO

O artista que namorou com a fotógrafa Cindy Sherman na década de 80, e vestido de preto, com os inconfundíveis óculos de massa, cabelo volumoso, foi um dos americanos mais falados no mundo da arte, supervisiona toda a montagem da exposição "Roberto Longo - Uma Retrospectiva", no Museu Berardo, em Lisboa.Logo à entrada do Museu somos presenteados com a obra “Death Star”, 1993, uma bola dourada construída a partir de balas, suspensa de uma cruz de traves, que anuncia e promete o impacte da retrospectiva, e um tríptico da série “Men in the Cities”, “Sem título (3 Erics)”, 1980/2000, o tubarão “Sem título (Shark 14)”, 2008 e “Sem título (Cathedral of Light)”, 2009. .

No panorama artístico americano contemporâneo, Robert Longo (n. em 1953, Brooklyn, Estados Unidos, realiza exposições individuais e de grupo desde 1976. Em 1990 aventura-se por territórios cinematográficos com o filme “Johnny Mnemonic”. e dificilmente faria o tipo de arte que faz se tivesse nascido noutro país. Robert Longo é um provocador, irónico de uma forma directa como só os artistas americanos conseguem ser. Demarca-se pela originalidade das técnicas e pela força expressiva das temáticas abordadas. Esta exposição reúne cerca de cinquenta obras representativas da carreira do artista, onde a subversão das imagens massificar e o uso abundante da grafite e do lápis, impõem uma reflexão forte e dramática sobre o mundo contemporâneo.

A obra que popularizou o norte-americano, que em miúdo queria ser jogador profissional de futebol americano ou surfista e acabou por ser artista porque "não conseguia fazer mais nada", foi a série "Men in the Cities" (1978-82). "Não pensava muito na ideia da obra, estava a reagir ao filme 'The American Soldier' e à violência da televisão e do cinema. Pedi a amigos que servissem de modelos. Levava-os para o meu telhado e atirava-lhes bolas de ténis para que se movessem e fotografava-os. Depois desenhei-os. As pessoas diziam que nesta série parecia que as pessoas estavam a dançar ou a morrer, o que não está longe da verdade. Era assim que se dançava nos clubes punk, e também tinha em mente um jogo de crianças em que ganhava quem fingia que 'morria' da melhor maneira."

As fotografias sempre foram essenciais na obra de Robert Longo; são o ponto de partida para o desenho a carvão. "Sou um artista abstracto a pintar de forma representativa. O que desenho são símbolos, não são representações." Nesta exposição só vemos obras a preto e branco, mas Robert quer trabalhar com cor e está a aprender a pintar. "Estou a matar-me com desenhos a carvão e a mina de grafite, porque não uso máscara. É como trabalhar numa mina."

Ao entrar na sala impressiona a intensidade das obras e o seu tamanho. Os temas são tão variados como rosas, bombas, armas ou religião. Mas não estão assim tão afastados. "A arte é encontrar o equilíbrio entre o que existe no mundo, a política, a sociedade e as coisas que me são próximas." Um exemplo claro. Robert Longo diz que até ter filhos era um homem do mundo, tocava em bandas rock - isso ainda acontece esporadicamente - e sabia o que se passava nas ruas. Depois teve filhos e agora são eles que lhe levam o mundo casa adentro. "Costumo jogar basquetebol com o meu filho mais velho, mas um dia não consegui ir e quando ele voltou estava muito entusiasmado. Tinha havido uma briga entre miúdos e um sacou de uma pistola. Fucking horrible." A experiência levou-o para uma nova área de trabalho: as armas. "Quando tenho um tema, torno-me um especialista. Liguei para o FBI e descobri quais eram as armas mais usadas e fiz uma série baseada nelas. É um problema nos EUA. Não digo se são boas ou más. Cada um terá as suas ideias."

09/10/2010

MARINA ABRAMOVIC

O limite, outra vez.

As performances de Marina Abramovic ((Belgrado, 1946) sempre estiveram no limiar da situação-limite, este ano, Abril de 2010, manteve-se 716 horas em silêncio diante de uma câmara, houve alturas em que teve uma arma apontada à cabeça, outras em que pegou fogo ao seu próprio corpo (e também já se apunhalou, já se deitou nua numa cruz de gelo, já tatuou uma estrela comunista na barriga com lâminas de barbear, já se chicoteou). Na próxima edição do Festival Internacional de Manchester, que decorreu de 30 de Junho a 17 de Julho do próximo ano, Marina Abramovic vai morrer: os bilhetes para os cinco funerais da performer montenegrina (dias 9, 11, 13, 15 e 16 de Julho) já estão à venda no "site" do festival.

"The Life and Death of Marina Abramovic" é uma biografia da mãe fundadora da performance encenada por outro guru das artes performativas, Robert Wilson. Em palco, além da própria, estarão Willem Dafoe, o narrador do espectáculo, e Antony Hegarty (dos Antony & The Johnsons), convidado a compor a banda sonora. Depois da estreia, em Manchester, "The Life and Death of Marina Abramovic" terá apresentações em Madrid (2012), Basileia e Amesterdão (2013).

Paralelamente aos ensaios da peça, que já estão a decorrer no Teatro Real, em Madrid, Marina Abramovic prepara-se também para inaugurar uma retrospectiva na Lisson Gallery, em Londres (de 13 de Outubro a 13 de Novembro). O "Guardian", que a quis entrevistar para saber notícias de todas estas frentes, encontrou-a ainda exausta da sua maratona de 700 horas no MoMA, "The Artist is Present", o tipo de trabalho que ela usa para ilustrar as diferenças entre teatro e performance. "Para ser performer, é preciso odiar o teatro. O teatro é falso... A faca não é real, o sangue não é real, as emoções não são reais. A performance é exactamente o oposto".

"The Artist is Present", que convidava os visitantes a sentarem-se em silêncio ao lado de Marina, bateu recordes de afluência no MoMA (mais de 850 mil entradas) e foi uma experiência poderosíssima, conta a artista: "Um enorme membro dos Hell's Angels, com tatuagens em todo o lado, olhou para mim desafiadoramente, mas dez minutos depois estava a desfazer-se em lágrimas". Houve visitantes que repetiram mais de dez vezes a experiência, um grupo de Nova Iorque distribuiu crachás "Eu chorei com a Marina Abramovic" e um homem deixou-se ficar ao lado dela sete horas seguidas, enfurecendo a fila de espera (pela qual, de resto, figuras como Lady Gaga, Sharon Stone, Isabella Rossellini, Rufus Wainwright e Björk, que levou o companheiro Matthew Barney e os filhos, não tiveram de passar).

O sacrifício por trás de "The Artist is Present" é um elemento nuclear do percurso de Marina Abramovic: os pais dela juntaram-se à resistência comunista durante a Segunda Guerra Mundial, o tio-avô era o patriarca da Igreja Ortodoxa, e a sua carreira como performer organizou-se em torno da dor e do sofrimento. "Tudo na minha infância tinha a ver com o sacrifício: em favor da religião ou do comunismo. Ficou gravado em mim. É por isso que tenho esta força de vontade doentia. O meu corpo começa agora a desabar, mas isto é o que eu vou continuar a fazer até ao fim".

THE BIG GUNDOWN - JOHN ZORN

Concept album, do compositor saxophonist/multi-instrumentista, John Zorn, também "canta" e toca harpsichord, game calls, piano, e musical saw, com a participação de músicos de espírito vanguardista em nove temas originalmente escritos para os filmes italianos de Ennio Morricone, além de sua própria "Tre Nel 5000". Entre os músicos estão os guitarristas Bill Frisell e Vernon Reid, o percussionista Bobby Previte, o teclista Anthony Coleman, sax-alto Tim Berne, pianista Wayne Horvitz, organista Big John Patton, Diamanda Galas e Shelley Hirsch nos vocais, drums Anton Fier, e até mesmo Toots Thielemans na harmônica assobiando, e muitos outros.

THE BIG GUNDOWN - SERGIO SOLLIMA

The Big Gundown

Uma menina de 12 anos foi violada e assassinada, e um mexicano joven (Tomas Milian) é o suspeito, e já corre para as montanhas no momento em que a lei se está a organizar. Jonathan Corbett (Lee Van Cleef) é um caçador local, cujo nome é conhecido em toda parte, está pensando em se estabelecer, e tem ambições em se tornar senador. Um rico fazendeiro chamado Brokston compromete-se a apoiá-lo, desde que Corbett permita que a ferrovia passe pelas terras de Brokston, garantindo a sua maior fortuna. Quando a notícia do assassinato da menina se torna conhecido, Brokston, convence Corbett a ir atrás do assassino - o que poria um fim à sua carreira e garantir a sua eleição. Corbett vai atrás do homem astuto e jovem, mas descobre que nada é como ele esperava que fosse.

The Big Gundown (no original italiano, La Resa Dei Conti, vaguamente Account Rendered)foi o primeiro papel de Lee Van Cleef após a sua ascensão à fama em Sergio Leone, For A Few Dollars More, (Por uns Dólares a Mais), a sequela do sucesso mundial A Fistful Of Dollars (Por um Punhado de Dólares). Estrelando ao lado dele Tomas Milian, um graduado de origem cubana do Actor's Studio em Nova Iorque, no seu primeiro papel de ocidental. Milian também se tornaria numa estrela pelo seu trabalho no género,o seu carácter de Cuchillo voltaria em Run Man Run.

Considerado por muitos como um dos maiores westerns italianos - mesmo quando comparado com a trilogia de Leone Dólar - The Big Gundown é um bom filme, com bastante acção. Aqui Van Cleef está no seu melhor, provavelmente no seu melhor papel de sempre, incluindo possivelmente mesmo o coronel Mortimer, e Cuchillo Milian é um malandro, simpático ágil, conseguindo agradar mesmo quando o queremos odiá-lo pelo seus crimes. Cuchillo seria ainda mais simpático em Run Man Run, mas aqui podemos ver o que o personagem fez de tão cativante para o público pela primeira vez.

Dirigido por Sergio Sollima, Gundown é um dos westerns italianos que pode ser chamado de político, ou talvez ideológico; nesses filmes os vilões são quase sempre os proprietários sem escrúpulos que se tornam ainda mais ricos em detrimento dos camponeses locais.

BOB GRUEN

Hoje o fotógrafo Bob Gruen sabe que, num momento qualquer, vai repetir instintivamente o que faz todos os dias há 29 anos - pensar em John Lennon. No dia 8 de Dezembro de 1980, Gruen, um dos mais conhecidos e respeitados fotógrafos de rock & roll, tinha um encontro marcado com Lennon para lhe mostrar as fotografias que tirara ao ex-Beatle dois dias antes. Atrasou-se na revelação e nunca mais viu o amigo - Lennon levou quatro tiros disparados por Mark Chapman às 22h50, quando chegava ao prédio Dakota, onde morava. Foi declarado morto no hospital pouco depois das 23h.

Bob Gruen é um reputado fotografo rock n' roll, o melhor que documentou as cenas proto-punk, punk e new wave. Ao longo de mais de 40 anos fotografou músicos como Bob Dylan, The Who, New York Dolls, Ramones, Clash, Sex Pistols, Patti Smith, Blondie... etc..

A sua carreira como fotógrafo de música/concertos começou em 1965, no Newport Folk Festival.

Gruen tem sido aclamado pela qualidade, dedicação e relações de amizade que estabeleceu com alguns dos músicos que fotografou, John Lennon ,Yoko Ono foi o fotógrafo particular do casal, e Joe Strummer.

É dele a foto do músico com a camisola que diz "New York" e que define a relação de Lennon com a cidade. "Ele não estava a fazer de nova-iorquino, ele era um nova-iorquino e tinha muito orgulho disso." As palavras são de Gruen e aparecem na legenda da T-shirt que está a ser mostrada pela primeira vez ao público na exposição John Lennon and the New York City Years, no Rock & Roll Hall of Fame, no Soho, um dos bairros mais carismáticos de Nova Iorque. Nela reúne-se fotos, vídeos, cartas, desenhos, originais de letras de músicas, objectos, alguns expostos pela primeira vez.

Nesta exposição figuram o seu auto-retrato com o rosto no topo da Estátua da Liberdade e as colagens que fez para dar a George Harrison pelo seu aniversário. E há ainda o piano Steinway, com as marcas de cigarro, que ficava perto da cama - era só Lennon despertar e começar a compor (foi nele que escreveu Double Fantasy). Quem percorre John Lennon and the New York City Years pode ver três das suas guitarras e os manuscritos de várias canções, entre elas Whatever gets you through the night, que Lennon acabaria por cantar no concerto histórico de Elton John, em 1974, no Madison Square Garden. Foi neste concerto que Yoko Ono e Lennon se reconciliaram depois de pouco mais de um ano separados, período a que Lennon chamava o "lost weekend" (fim-de-semana perdido).

A revista Mojo atribuiu-lhe em 2004 um prémio pelo seu trabalho (na categoria de "Imagens Clássicas").

No discurso da entrega do prémio Gruen agradeceu, entre outros, aos The Clash, e particularmente a Joe Strummer, que o tinham encorajado a ver sempre algo de único e de belo em tudo o que contemplasse.

08/10/2010

Bicycle Film Festival

Bicycle Film Festival começou quinta-feira, unindo Lisboa a 40 outras cidades mundiais.

Quarenta cidades de quatro continentes estão envolvidas no Bicycle Film Festival - uma delas é Lisboa, onde o festival regressou ontem para a sua segunda edição na capital portuguesa, celebrando a bicicleta no cinema, nas artes e na música. Hoje, às 17h, na livraria Ler Devagar da Lx Factory, os viajantes de bicicleta Alexandre Páris, Cláudio Costa, Paulo Guerra dos Santos, Pedro Ventura e José Candeias juntam-se na conferência "Itinerantes em bicicleta".

Até domingo, a Barraca - Cinearte acolhe uma mostra de cinema que mostrará, em estreia nacional, "The Birth of Big Air", filme realizado por Jeff Tremaine e produzido por Spike Jonze que conta a história do atleta Mat Hoffman, lenda da BMX, e ainda as curtas portuguesas "Ring Road", diário de bordo de uma viagem ao coração de África, e "Sol da Caparica, Na Minha Bicla", de Paulo Prazeres, em que os Peste & Sida voltam a virar costas a Lisboa, mas desta vez numa ciclovia. Para sábado à noite está marcada uma "Velodrome party".

Em 1985, com 13 anos, Mat Hoffman entrou para o circuito de BMX como amador. Aos 16 tinha subido para o nível profissional. Ao longo da carreira, Hoffman tem ignorado as limitações convencionais e empurrou os limites da gravidade. Indicado ao Oscar, Spike Jonze e desportista fanático Johnny Knoxville, juntamente com o director Jeff Tremaine, mostra o funcionamento interno e as façanhas do homem que deu origem ao "Big Air".

GAIL COLLINS

Gail Collins, a actual colunista do "The New York Times", foi a primeira mulher a estar no cargo de editora das páginas editoriais daquele jornal (de 2001 a 2007). Este dado da sua biografia só vem provar a actualidade do livro que lança em Outubro, "When Everything Changed - The Amazing Journey of American Women from 1960 to the Present" (Little, Brown).

Na Book Expo America Gail Collins lembrou que em 1960 as norte-americanas tinham que pedir permissão aos maridos para se candidatarem a um cartão de crédito. O seu livro fala das mudanças que aconteceram nas últimas décadas em relação aos direitos das mulheres. Não é a primeira vez que Gail se dedica a este assunto. O seu livro anterior, "America's Women: Four Hundred Years of Dolls, Drudges, Helpmates and Heroines", foi um best-seller em 2003. Na conferência que deu na BEA explicou que tudo começou quando lhe pediram, no seu jornal, um artigo sobre as mulheres na mudança do milénio. Leu vários livros e percebeu que não havia muita coisa relacionada com as mulheres. Compreendeu que a atitude histórica de olhar para as mulheres como seres menos inteligentes e mais fracos vinha desde o início da civilização e decidiu que era sobre isto que queria escrever. Quando começou a investigação percebeu que tinha um profundo desconhecimento sobre a forma como algumas coisas tinham acontecido. E percebeu, também, que no espaço de poucas décadas tudo mudou.

A sua investigação mistura política, moda, cultura popular, economia, sexo, famílias, trabalho. Entrevistou centenas de mulheres. Este livro é uma sequela, porque quando estava a escrever "America's Women" já ia em 1960, a dois capítulos do fim, e ainda tinha muito para contar. "When Everything Changed" termina no ano de 2008, quando Hillary Clinton foi candidata às eleições presidenciais norte-americanas. E como é estranho ler a determinada altura que a revista "Newsweek" escreveu que as mulheres não podiam ser escritoras...

RUBEM FONSECA

O escritor brasileiro, Prémio Camões em 2003, está de volta ao romance. O Seminarista, chega às livrarias portuguesas, e mostra como a sua pontaria continua afinada. E a reforma, aos 85 anos, bem longe do horizonte.

Desde os primeiros livros de contos, publicados na década de 1960, é através do trabalho subtil com o ponto de vista que Rubem Fonseca surpreende, embora a sua obra gire obsessivamente em torno do mesmo tema, desdobrado em múltiplas faces: o da verdade como ilusão retórica. Não é por acaso que um dos personagens recorrentes no universo ficcional do autor seja Mandrake, ilusionista da palavra, assim como o outro Mandrake, o das histórias em quadradinhos, é um mestre da prestidigitação, um ilusionista do olhar.

Foi com estrondo que Rubem Fonseca regressou ao romance, com O Seminarista, lançado no Brasil em 2009. Habituados à discrição do escritor, que raramente aparece em público e não concede entrevistas, jornalistas, críticos e leitores brasileiros não deixaram de se surpreender com um aparente renascimento. Durante alguns meses, Rubem Fonseca deu que falar. Mudou de editora, quebrando uma relação de mais de 20 anos com a Companhia das Letras. Na Agir, do grupo Ediouro, de par com este inédito, publicou dois livros antigos, iniciando a re-edição das suas obras. Além disso, não se coibiu de participar ativamente na promoção de O Seminarista. Com a ajuda do filho, José Fonseca, criou um vídeo no qual lê um excerto do primeiro capítulo. Na imprensa, publicou um texto sobre as vantagens dos e-books, já que os seus livros passaram a estar disponíveis nesse formato. Foi um regresso à matador, com o carregador bem cheio e o dedo colado ao gatilho. De tal forma que alguns disparos chegaram a Portugal, onde a sua obra também está em foco a partir desta rentrée. Com O Seminarista, a Sextante dá início à publicação regular dos romances e contos de Rubem Fonseca, que prosseguirá, em Fevereiro de 2011, com Bufo & Spallanzani (de 1986).

"Sou conhecido como o Especialista, contratado para serviços específicos. O Despachante diz quem é o freguês, me dá as coordenadas e eu faço o serviço. Antes de entrar no que interessa - Kirsten, Ziff, D.S., Sangue de Boi - eu vou contar como foram alguns dos meus serviços". Lemos o primeiro parágrafo e reconhecemos automaticamente o seu autor.

A obsessão temática de Rubem Fonseca, faz-nos voltar sempre ao local do crime, duvidando das nossas cómodas certezas, traz à lembrança um outro escritor — Machado de Assis — que, segundo Antonio Candido, passou a vida inteira, ilustrando uma única pergunta. Por sinal, a mesma que atravessa toda a ficção do autor de “O seminarista”: “Se a fantasia funciona como realidade; se não conseguimos agir senão mutilando o nosso eu; se o que há de mais profundo em nós é no fim de contas a opinião dos outros; se estamos condenados a não atingir o que nos parece realmente valioso, qual a diferença entre o bem e o mal, o justo e o injusto, o certo e o errado?”

BRET EASTON ELLIS

Como forma de promoção de Imperial Bedrooms, de Bret Easton Ellis, a Picador lançou uma aplicação tão polémica como os livros do escritor. A ideia é conhecer o diabo que mora em nós. Para isso temos à nossa mercê uma candidata a actriz


"Eu não gosto de ninguém, e tenho medo das pessoas", é assim que Bret Easton Ellis termina o seu último livro, Imperial Bedrooms. E, no início, diz: "Fizeram um filme sobre nós". Recuperando, de forma brilhante, as personagens de Menos que Zero, o livro que o tornou um dos escritores mais marcantes da sua geração. Por isso este é um dos mais esperados livros da literatura americana contemporânea e uma aposta fortíssima da editora.

Bret Easton Ellis tornou-se famoso pelo seu hiper-realismo cru, que expôs a nu a edificada vida universitária dos jovens americanos. Agora as personagens crescem, tornam-se importantes, mas não melhoram. A sua deformação psicológica torna-as dementes. Atenção porque a crueza das personagens de Easton Ellis vai muito além de um retrato de uma sociedade perversa em crise de valores, como nós gostamos de ver a América. São seres infra-humanos, reveladoras de uma apatia assustadora, a ausência total de sentimentos, que nem sequer condiz com os padrões psicóticos das sociedades desenraizadas. O que Easton Ellis violentamente sugere é que há um potencial serial killer em cada um de nós, não de forma tão evidente como em Psicopata Americano, mas de modo mais subtil e menos estereotipado.

Também por isso é brilhante o gancho promocional que a editora fez on-line . Promoveu uma míni-aplicação em que nos coloca no papel de um produtor que está a fazer um casting para o papel feminino no filme. Temos o poder e vale tudo. Podemos embebedar, drogar, despir, fazer dançar e até ter relações sexuais com a candidata. Ela sujeita-se às mais vis humilhações em nome de um sonho de fama. Mas, na verdade, nós é que somos encostados à parede, encurralados pelos nossos demónios. No final, aparece um quadro com a percentagem de diabo que nos corresponde. Mas a perversão, a venda da alma, começa antes, quando decidimos ir a jogo.

03/10/2010

LUIS SEPÚLVEDA


História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar - a Amizade, e pela simplicidade e inteligência.Na adolescência basta-nos nós próprios para acreditarmos que somos capazes de voar. Agora é diferente!

ALVARO SIZA VIEIRA - casa tóló

02/10/2010

LARYTTA

JOHN LENNON

  'You get the biggest prize when you die, a really big one for dying in public," John Lennon said in one of his final interviews, in 1980. "I don't appreciate the worship of dead Sid Vicious, or dead James Dean. What do they teach you? Nothing. Death. Sid Vicious died for what? So that we might rock? It's garbage, you know. I'll take the living and the healthy."

John Lennon and his wife Yoko Ono at the Queen Elizabeth Hotel in MontrealWhen do the dead stop having birthdays?
Se John Lennon tivesse vivido, completaria 70 anos no próximo sábado,(9 de Outubro de 1940 — Nova Iorque, 8 de Dezembro de 1980), aniversario comemorado com o relançamento de versões remasterizadas da sua produção a solo. Estes podem ser comprados separadamente ou junto com um livro de capa dura da obra de Lennon como parte de um LP, John Lennon "Box of Vision" ("exactamente o mesmo John Lennon Box of Vision, que está dentro de John Lennon Time Capsule "). Pode-se ouvir uma voz fraca, torcendo no vento: "É dinheiro para drogas e de dinheiro para uma corda ..."?