29/10/2012

THE RESIDENTS

This photo was used on the cover of the first BUY or DIE!, Ralph Records’ mail order catalog.

RANDY ROSE- THE RESIDENTS

IT DIDN’T WORK! IT DIDN’T WORK! I MEAN THERE SHE WAS ALL READY TO GO AND IT JUST SAT THERE FLOPPING AROUND LIKE A FUCKING CATFISH IN THE MUD! IT… IT’S NEVER HAPPENED TO ME BEFORE! I MEAN… FUCK… I THOUGHT I WAS CURED!!!!

22/08/2012

NAGI ONDA

Nagi Noda  infelizmente morreu jovem aos 35 anos, em 2008, após complicações cirúrgicas de ferimentos sofridos num acidente de trânsito no ano anterior. Mas deixou um trabalho incrível para ser admirado ao longo dos anos.

16/06/2012

PAPEL HIGIENICO

Qual é a forma certa de se colocar um rolo de papel higiênico no banheiro?
POR CIMA!
60% das pessoas têm a certeza absoluta que o certo é o estilo “cachoeira”, com o papel saindo por cima. É mais fácil achar a ponta, dá pra rasgar certinho no picote, não fica raspando a mão na parede (menos bactérias!) e hotéis podem sinalizar aos seus hóspedes que o banheiro foi higienizado, com dobras elaboradas ou colando selinhos.
.
POR BAIXO!
Os outros 40% acham esses 60% uns loucos e estão certos que o melhor é por baixo. O “caimento” é melhor, o papel não fica sobrando, gatos e crianças não conseguem desenrrolar um monte de papel e basta uma puxadinha para rasgar um quadradinho, porque para baixo tem mais tração.

Mas, afinal, quem está certo e quem está errado?
Todo mundo. Não tem certo nem errado.
O papel higiênico é seu, e você usa do jeito que quiser. É uma decisão totalmente pessoal, influenciada apenas por hábitos, com as duas maneiras suportadas por motivos bastante pertinentes.
POR QUE ISSO INTERESSA?
Essa QUESTÃO BIZARRA DO PAPEL HIGIÉNICO serve como dinâmica para colocar o foco na nossa habilidade de argumentação e não para se chegar a uma resposta, já que não tem o certo nem o errado.
Por exemplo, o professor de sociologia Edgar Alan Burns, do Eastern Institute of Technology Sociology, usa esse truque no primeiro dia de aula. Ele pergunta aos seus alunos:
“Como vocês acham que o papel higiêncico deve ser colocado?”
E nos 50 minutos seguintes, os alunos naturalmente começam a avaliar os MOTIVOS para suas respostas e acabam chegando sozinhos a questões sociais muito maiores como:
• diferenças de papéis sociais entre homens e mulheres
• diferenças entre comportamentos públicos e privados
• diferenças entre classes sociais
• etc
São relações de construção social que nunca pararam para pensar antes, mas que agora, sem que ninguém os orientasse, conseguiram enxergar.
Sozinhos, começaram a raciocinar e perceberam correlações e fatos. E, principalmente, começaram a argumentar.
No dia-a-dia, quase nunca fazemos isso. Geralmente, tomamos um partido e passamos a defendê-lo de forma passional, enxergando só o que nos interessa.
Somos bons de discutir, mas ruins para argumentar. Piores ainda para mudar de ideia.

10/06/2012

PIXIES

Desde a reunificação em 2004, material novo do Pixies têm sido escassas. O influente banda de rock alternativo lançou apenas duas novas canções desde seu reencontro - uma trilha original chamado "Bam Thwok" e um cover de Warren Zevon do 'não é tão bonito At All' - apesar de uma turnê mundial bem sucedida. Agora parece Janes Addiction frontman Perry Farrell deixou o gato fora do saco que o Pixies estão finalmente a trabalhar em material novo.

Farrell responded to a fan on Twitter who told him, “@perryfarrell back in the day the cool kids at my high school it was all about Jane’s Addiction and the Pixies. Farrell tweeted back, “Still is Pixies r recording.” Despite being pressed for more information, the ‘Jane Says’ singer has kept silent since then.

This would support statements made from guitarist Joey Santiago and drummer David Lovering last year that the group planned to record a new album.

O Pixies não lançam um álbum desde 1991 com "Trompe le Monde" antes de se separarem dois anos mais tarde, devido à crescente tensão na banda. Após surgir  rumores de uma reunião de "trabalho", tornou-se oficial em 2004. O grupo realizou uma turné mundial com ingressos esgotados nos anos seguintes, incluindo a caminhada de 20 anos, para comemorar o lançamento do seu clássico album "Doolittle" de 1989.

O LIVRO SOBRE OS YO LA TENGO

Há um novo livro agora narrando a história da banda de indie rock  Yo La Tengo. O autor Jesse Jarnow descreve a viagem dos Yo La Tengo como banda de rock e a mudança na paisagem indie em ‘Big Day Coming: Yo La Tengo and the Rise of Indie Rock.’

Yo La Tengo foi formado em 1984 pelo duo marido e mulher, Ira Kaplan e Georgia Hubley, mais tarde juntou-se o baixista James McNew. Os rockers de Nova Jersey alcançaram um limitado sucesso e formaram muitos seguidores do grupo. Lançaram 12 álbuns completos, a maioria deles através de New York City indie, Matador.

 Jarnow foi inspirado a escrever sobre Yo La Tengo, quando lhe foi dado uma tarefa para cobri-los e descobriu factos surpreendentes enquanto pesquisava a banda."Eu fui para Nova York há um pouco mais de 10 anos e tornei-me num escritor de música, e eu ouvi os Yo La Tengo na faculdade, e não muito tempo depois de me ter mudado para cá eu tinha a missão de escrever sobre eles",  "Eu estive na sua música por um tempo, e apenas a ouvi-a para a tarefa, que me deu uma razão para ir mais e mais no seu catálogo. Quanto mais profundo que eu fui, parecia que mais havia para descobrir", diz Jarnow.

WAYNE COYNE - FLAMING LIPS

 O grupo passou a maior parte do último par de anos gravando colaborações interessantes com uma grande variedade de músicos e, em seguida, reuniram-as todas para lançamento ‘The Flaming Lips and Heady Fwends’ que foi inicialmente oferecido como um vinil de edição limitada para o ultimo Record Store Day. Tornou-se um dos Top 3 de venda do evento deste ano.

Porque o vinil esgotou imediatamente e a procura para o registo foi tão esmagadora, que o grupo decidiu pressionar mais exemplares. A Warner Bros vai fazer o álbum completo e disponibilizar em CD, digitalmente, e através de todas as lojas em 26 de Junho.

O conjunto inclui colaborações com Bon Iver (‘Ashes in the Air‘), Edward Sharpe and the Magnetic Zeros (‘Helping the Retarded to Know God’), My Morning Jacket‘s Jim James (‘That Ain’t My Trip’), Nick Cave (‘You Man? Human???’), Erykah Badu (‘The First Time Ever I Saw Your Face’) and Neon Indian (‘Is David Bowie Dying?’). There’s also contributions from Ke$ha, Biz Markie, Prefuse 73, Tame Impala, Lightning Bolt, Yoko Ono and the Plastic Ono Band, New Fumes and Ghostland Observatory’s Aaron Behrens.


Depois da espectacular performance no Primavera Sound, Porto, 2012, os Flaming Lips seguem a suar rota.
Flaming Lips Summer 2012 Tour Dates:
6/16 — Toronto, Ontario | NXNW Fest – Young Dundas Square
6/21 — Liberty, Kan. | Liberty Hall
6/22 — Liberty, Kan. | Liberty Hall
6/24 — St. Paul, Minn. | Rivers Edge Fest – Harriet Island Park
7/20 — Thornville, Ohio | All Good Fest
7/22 — Dover, Del. | Firefly Music Fest
8/16 — St. Louis, Mo. | LouFest – Forest Park

08/06/2012

DAVID BOWIE

O 40º aniversário «The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars» encontra um David Bowie na reforma a gerir o vasto património que deixou à humanidade desde a segunda metade do Séc. XX. De acordo com o seu biógrafo, dificilmente abandonará esse retiro mas se uma condição verbal fosse necessária para descrever este álbum e todo o trajecto do «camaleão» seria um pretérito quase perfeito.

Do ponto de vista conceptual, «…Ziggy Stardust…» é um farol da representação musical, da criação de uma personagem sustentada num argumento traduzido em canções. E que canções! De «Moonage Daydream» a «Ziggy Stardust», terminando em «Rock´n´Roll Suicide», Bowie escrevia um dos capítulos supremos da história do rock, particularmente o de 70.

O alter-ego andrógeno era não só o traço de uma época de excessos e extravagâncias - que teve em Alice Cooper e nos Kiss as outras personagens de maior revelo - como uma referência ainda hoje recorrente na caracterização de uma personagem sustentada pela música. Marylin Manson, Lady Gaga ou Lana Del Rey demonstram que, décadas depois, a história não perdeu actualidade.

Ascenção e a queda de um superherói do rock dão origem a hinos que não se viriam a revelar proféticos para Bowie: este seria apenas o primeiro capítulo de uma narrativa que se iria virar para a América negra na trilogia «Pin Ups», «Diamond Dogs» e «Young Americans» antes de encontrar em Berlim a sede de todas as experiências. Se o significado histórico não for suficiente, a remasterização do som é, de facto, uma mais-valia.

METALLICA + ARTIC MONKEYS

Lars Ulrich, baterista dos Metallica, elogiou os Arctic Monkeys e disse que a banda de Alex Turner é «uma banda Metal disfarçada de Indie». Os Arctic Monkeys foram convidados pelos Metallica para participarem no «Orion Festival», festival organizado pelos Metallica, que vão tocar nas duas noites de concertos, apresentando o «Black Album» na íntegra. Sobre o concerto dos Arctic Monkeys no festival, Ulrich afirmou: «Para mim, ter os Arctic Monkeys lá é muito importante. Acho que eles são uma banda de Heavy Metal disfarçada de banda Indie. Se ouvires músicas como ‘Perhaps Vampires is a bit strong but...’ vês que quase que há um elemento de Rush». Os Metallica passaram por Portugal no passado dia 27 de Maio, para um concerto no Rock In Rio, onde também apresentaram o «Black Album» na íntegra

05/06/2012

The Trololo Man is Still Going at It, 37 Years Later

O SENHOR TROLOLO

O "senhor Trololó" Eduard Khil, o cantor russo que se celebrizou por interpretar uma canção censurada pelo regime comunista sem dizer uma palavra, morreu em São Petersburgo.

R.I.P. O SENHOR TROLOLO

Morreu hoje aos 79 anos, o cantor russo Eduard Khil, que foi o protagonista de um dos videos musicais mais famosos da internet nos últimos anos, o hino troll, o “Trololo”. O vídeo foi gravado há imensos anos e nunca ele esperou tantos anos mais tarde, o sucesso que o seu vídeo acabaria por fazer.

Eduard Khil tornou-se famoso no século XX por cantar, sem dizer uma palavra, uma música censurada pelo regime comunista que vigorava na então União Soviética.
A canção, cuja música é da autoria de Arkadi Ostrovski, contava a história de um cowboy norte-americano e foi proibida durante a Guerra Fria entre a URSS e os EUA. Na resposta à censura, Eduard Khil optou por interpretar o tema limitando-se a trautear "trololó".  

Nascido em Smolensk, a 4 de setembro de 1934, Eduard Anatolyevich Khil foi condecorado nos anos 1970 com o título de Artista Popular da União Soviética.
Em 2009, o vídeo do cantor, gravado nos anos 1970, foi colocado no YouTube com a referência "I am very glad, because I'm finally back home" e, em três anos, contou seis milhões e seiscentas visitas. No ano seguinte, alguém o voltou a publicar com o título "Trololololololololo" e tornou-se viral.

No passado dia 28 de maio, os jornais russos noticiaram: "Homem Trololó internado em estado crítico". E a 29, o video ressurgiu intitulado "Mr. Trololo original upload", recebendo 12 milhões de visitas.

No início de Abril, o artista sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi hospitalizado com perturbação da circulação sanguínea cerebral e, de seguida, transferido para o Instituto Russo de Neurocirurgia Polenov. Durante todo este período, o estado de Khil permaneceu muito grave. 


29/05/2012

LEOPOLD VON SACHER-MASOCH

A palavra "masoquismo" vem do sobrenome do autor, de modo que deve lhe dar uma idéia do assunto. A novela foi originalmente uma pequena fatia de uma série de seis partes do  épico intitulado Legacy of Cain. 

No entanto, Sacher-Masoch só terminou os dois primeiros volumes, e agora Venus in Furs é lido como uma peça independente. A novela é baseada na própria vida de Sacher-Masoch como o submisso da Baronesa Fanny Pistor. 

 Ele até mesmo assinou um contrato para ser seu escravo por seis meses, e o livro narra as suas experiências em Itália durante esse tempo.

Depois, Sacher-Masoch tentou renovar a sua escravidão com a sua esposa, que não foi o papel dominante. Mais tarde, divorciaram-se.

MARQUIS DE SADE

Além de participar de orgias, Juliette - estudante antigo convento - alguém que assassin, até mesmo amigos e familiares, na busca do prazer libertino. Este livro declara que a moral não tem sentido, e apresenta o personagem memorável de Saint Fond, é um incestuoso, assassino e torturador parricida de uma série de mulheres.

SIGUR RÓS

Jónsi Birgisson, Georg Hólm, Kjartan Sveinsson e Orri Páll Dýrason são provavelmente os maiores responsáveis por toda uma geração de ouvintes se ter aproximado da música erudita ou de quaisquer outras formas de experimentação e estranhos diálogos que possam existir dentro do campo musical.

 Desde Von , o primeiro álbum, que os Sigur Rós se concentram na produção de discos que, mesmo próximos, organizam-se e funcionam de maneiras diferentes.  Têm sido álbuns que acabam sempre por partilhar um novo sentimento ou proposta.

O sexto cd de originais chegou ás lojas ontem, com um conceito novo: 12 realizadores criaram algo inspirado no reportório do novo album.

Valtari -Mistery Film Experiment tem 12 visões para 8 novas paisagens sonoras. Valtari talvez seja o mais introspectivo e difícil disco do grupo até hoje. Não há qualquer forma de abertura ou canções capazes de conversar com o grande público aos moldes de Glósóli , Hoppípolla e Svefn-g-englar , alguns dos maiores tratados comerciais da banda.

 Quem também esperava por um álbum com uma sonoridade coincidente com aquilo que Jónsi e o parceiro Alex Somers vinham a desenvolver em relação à carreira solo do vocalista dos Sigur Rós, pro
vavelmente irá sentir-se defraudado ao mergulhar nos obscuros 54:25 minutos de Valtari . Se antes Jónsi era a figura central dentro do projeto, agora a sua voz é apenas um mero plano de fundo no decorrer da obra, já que boa parte das canções abandonam a voz como ponto de destaque para que a banda possa se concentrar na instrumentação. E como o destaque maior está na música e não na voz,




ERIC BURDON - ANIMALS

O ex-vocalista Eric Burdon dos Animals prepara-se para lançar um novo álbum a solo chamado Til Your River Runs Dry, em 18 de Setembro através da ABKCO. O álbum foi gravado em 2010 e 2011 em Nova Orleans e na Califórnia.

 "Comecei a sentir que precisava de  usar esse álbum como uma catarse, para expressar a minha própria verdade", disse Eric, "Demorou mais tempo do que qualquer outro álbum, não por causa do tempo gasto no estúdio, mas por causa do tema das músicas que eu queria colocar cá fora", disse.

 Burdon fala de assuntos fortemente ligado com os seus ídolos musicais que são oriundos do Delta, bem como a sua própria região.

"A situação toda do Katrina tocou-me profundamente", disse Burdon. o berço de toda a música que eu amo."

Bo Diddley, uma das suas principais influências, morreu durante o processo de gravação, levando-o a escrever a canção "Bo Diddley Special." E também gravou algumas faixas do álbum com a banda de Fats Domino, em Nova Orleans, incluindo uma música que ele escreveu após o lendário pianista ter relatado estar faltando depois do dilúvio.


  O resultado é um profundo íntimo, honesto auto-retrato, bem como um olhar impiedoso sobre religião, política e meio ambiente."O aquecimento global, o desastre em potencial da crise da água ... muita água, muito pouca água. Eu escolhi o tema, porque existem tantas vezes na vida de alguém, quando sente que não tem mais nada a oferecer. Mas não, o meu rio não secou. Eu ofereço este como um pouco de esperança que nós, como raça humana, temos de encontrar novas fontes de reabastecimento e inspiração".

 Eric está listado pela Rolling Stone como uma das 100 Melhores Vozes de Todos os Tempos. Bruce Springsteen homenageou Eric no SXSW deste ano. Eric juntou-se a Bruce e á E Street Band no palco em Austin para tocar, ‘We Gotta Get Out Of This Place’.

ANOS 90

O primeiro momento, como qualquer instante angustiante de perda de referência, adveio com as guitar bands masculinas e as tomboy bands femininas. Não virilidade masculina e feminino ora a mercê de uma promiscuidade desnorteada, ora como afirmação masculinizada. Mas, veja bem, quem agüenta tanta instabilidade?

Há de se produzir uma outra resposta que não tangencie tão ameaçadora mente o suicídio, o tédio niilista e a destrutividade. “Grunge is dead”, já estampava na sua camisa Kurt Cobain. . Não se espere do grunge uma afirmação representativa da geração: este movimento aponta, fielmente, a ausência de uma regulação, e a diz gritando, retornando ao feto demandando um outro espaço. Mas foi de lá onde o sol existe e é quente que a década respondeu com mais entusiasmo e ressaltando um possível prazer.  “Smoke some pot, have some fun”.

 Se a década de 90 é reconhecida como o espaço onde metaleiros, punks e hippies podiam se encontrar no mesmo ambiente, Novoselic, em entrevista ressalta que a “pot circle” favoreceu a união dos guetos, a California foi o exemplo inquestionável da mistura. Skatistas, metaleiros, groove people e surfistas, todos submetidos ao novo império desreferenciado.

 “Destruir pode ser mais agradável que sofrido”, respondiam aqueles da costa mais quente. À noite, todos vão á aquele show daquela banda, numa cave, preferencialmente, onde o consumo de heroína articulava-se com a diversão escapista. Maconha ao pôr do sol, ácido à noite com os amigos. Há, visivelmente, o retorno de uma psicadelia-funk, que se misturava a um life style desportista. 

É só olhar para o pessoal dos Red Hot Chili Peppers e dos Faith No More para que esse preconceito seja alvejado.
Se o que pode dar fim a angústia é o acto, como afirma Lacan, este ato não necessariamente precisa ser tão vinculado à pulsão de morte. Evidencia-se, assim, ainda na primeira metade da referida década, o surgimento de um novo comportamento e modo de ser, californian mood: não tão sofrido, e a procura de formas de diversão. 

A estética deles era mais alegre e sugeriam sempre festas nas praias, romance de fim de tarde e uma toxicomania, ora apavorada, ora naturalizada. A indumentária despojada era permissiva: dreads conviviam com tintas nos cabelos, reinventando o visual hippie-surfer, o xadrez vem com as mangas cortadas e o jeans agora são uns calções rasgados, surrado de tanto usar para andar de skate, reinventando o próprio grunge, e uma psicadelia funk, dando movimento negro.

Prazer e morte mostraram-se como maneiras de enfrentar o desbussolamento da década. Passado o começo de um tom mais depressivo, niilista, de uma discussão de género desesperada em que a confusão de comportamento de homens e mulheres se mostrava à frente da cena, pautada na autodestruição e questionamentos despropositados, sem esperança de resolução, o californian mood – making rock surge abraçando várias tribos, multiferenciadas e criando uma estética inovadora, torcendo a angústia em confronto com a lei e poesia urbana ensolarada. Um tanto com mais prazer.

IAN ASTBURY CASOU COM AIMEE NASH

 O vocalista dos The Cult, Ian Astbury e a vocalista/baixista dos The Black Ryder, Aimee Nash, casaram em Las Vegas no fim de semana de (26 de maio).

Os músicos trocaram votos na
Little Church of the West, onde Angelina Jolie, Richard Gere e Judy Garland também andou pelo corredores.

Astbury, de 50 anos, estava em Vegas na tourné dos The Cult,
e fez uma paragem no M Resort na mesma noite. Os rokers britânicos estão em apoio ao nono álbum de estúdio da banda, Choice of Weapon, que foi lançado no início deste mês.

A australiana, Nash conheceu Astbury quando
osThe Black Ryder estava apoiando os The Cult na turné Down Under.

CLARE ARMORY - EXCEPTER

Clare Armory era a vocalista e dançarina dos New York City underground experimental noise, Excepter. Formados em 2002, o grupo construiu uma considerável graça em parte ás garvações, e devido aos seus ruidosos e improvisados shows ao vivo.  

Muitos fãs e críticos considerados-os estar no topo da pilha do noise de Brooklyn que também incluiu os Animal Collective.  

Excepter lançaram vários registos ao longo dos últimos anos em labels consideradas de carga experimental como a Load Records, e na Paw Tracks dos proprios Animal Collective. Clare Armory tinha 35 anos quando faleceu de cancro em 24 de Fevereiro de 2011.

 O membro da banda Jon Nicholson, escreveu sobre a morte de Amory no blog, Secret Society Pyramid Snake, um dos seus outros projectos musicais.

"Minha linda amiga, e companheira de banda Clare Armory, deixaste o nosso Planeta Terra", " A tua alma foi libertada para abençoar este universo louco que todos nós vivemos".

"Qualquer idade é muito jovem para te ter tirado de nós","Dói muito".


  Clare Armory 1975–2011

JOHN WATERS E AS VIAGENS PARA O NOVO LIVRO

 John Waters e a banda Here We Go Magic
 
Um aviso aos leitores que podem estar dirigindo no fim de semana do Memorial Day: se, como você viajar pelas estradas dos EUA,  ao dar uma carona, pode encontra-se, com uma pessoa de bigode, um lápis e um olhar travesso em seus olhos. O cineasta de culto John Waters tem percorrido o seu caminho por todo o país em busca de material para um novo livro.

Isso não é tão improvável como pode parecer. Nos últimos dias, uma banda de indie rock de Brooklyn, um casal de Illinois e um jovem legislador de Maryland todos relataram encontros inesperados na estrada com Mr. Waters, escritor e director, 66 anos, de filmes voluntariamente trashy como "Desperate Living," "Poliéster" e "Hairspray".
 
Numa viagem Mr. Waters disse que levou oito dias e 15 passeios para levá-lo de uma das extremidades do país ao outro, acumulou inúmeras anedotas para um livro que tem provisoriamente intitulado "Carsick" e que será publicado pela Farrar, Straus & Giroux.
 
 A minha vida é tão over-scheduled, o que acontecerá se eu lhe der o controle?"
Ao fazê-lo, disse que encontrou um verdadeiro corte transversal da América: " pot smokers, policiais, toda a gente. E toda a gente foi linda."

Tendo começado a pegar carona numa idade precoce, Waters disse que tinha tido experiências positivas apenas no passado. "Eu nunca encontrei uma pessoa assustadora," realmente, disse. "Quando você é jovem, as pessoas vêm em você muito mais."

ERIC SADU - A CAMARA TOUCHY

Imagina como poderia ser a vida de uma pessoa que é cega e só consegue ver quando outra pessoa toca nela?

Conheçam a história de Touchy, a câmara humana que enquanto o contacto dele é mantido com outra pessoa, a câmara tira uma foto a cada 10 segundos.

Projecto do artista multimédia chinês, Eric Siu.

CHOY KA FAI

“Podemos desenhar memórias futuras para o corpo?”
 Is the body itself the apparatus for remembering cultural processes?

 Prospectus For a Future Body propõe novas perspectivas sobre como o corpo se lembra e inventa narrativas tecnológicas. Central para o projecto é o estudo do movimento do corpo na dança: como ele pode evoluir, adaptar-se ou re-condicionar-se para futuras possibilidades?

Choy Ka Fai, de Singapura, coloca a questão e apresenta a resposta em forma de estímulos eléctricos.

O artista, que participou com o espectáculo “Notion Dance Fiction” na terceira edição do Festival InShadow, no Teatro São Luiz, em Lisboa, esteve recentemente na semana de design de Milão, onde aproveitou para recrutar algumas cobaias entre os visitantes para testar a sua teoria.

“Prospectus for a Future Body” é o “estudo do movimento do corpo na dança”, é apresentação de uma investigação inovadora em torno da memória muscular digital. Se um determinado movimento do corpo gera um impulso eléctrico, então o mesmo impulso eléctrico (armazenado numa base de dados) pode ser reconduzido até ao corpo, que assim se transforma numa espécie de autómato.

A investigação de Choy Ka Fai permitiu-lhe, por exemplo, recriar com detalhe a peça “A Summer Storm” (1973), de Tasumi Hijikata, na forma de “Eternal Summer Storm” através de imagens de arquivo e ligando o corpo de um bailarino (o próprio artista neste vídeo) a uma pequena corrente eléctrica que lhe permitia imitar em tempo real os movimentos do famoso bailarino japonês.

A sua proposta passa ainda por tentar multiplicar esse fluxo eléctrico, permitindo com um simples botão — e sem qualquer ensaio prévio — controlar um conjunto de bailarinos de uma forma harmoniosa. Conseguiu essa coreografia entre o natural e os estímulos digitais em SynchroMetrics.

“Interesso-me por novas tecnologias que permitem aos artistas e designers especularem sobre o futuro e apresentarem propostas para esse futuro”, disse Choy Ka Fai numa entrevista ao site AsiArt Archive.

OPTIMUS PRIMAVERA SOUND

Depois de Björk e Death Grips, os Explosions in the Sky foram obrigados a cancelar o concerto marcado para o Optimus Primavera Sound, por motivos familiares, adianta a organizadora do evento.
 "A banda lamenta profundamente não poder estar presente na primeira edição do festival português", avisa a organização, em comunicado enviado esta segunda-feira.

Ao cartaz juntam-se os americanos Mercury Rev, na quinta-feira 7 de junho.
Noutras novidades, as actuações de Sleepy Sun e Tennis trocam de dia, passando a acontecer na sexta-feira 8 e sábado 9 de junho, respetivamente.

AKI ONDA - CASSETTE MEMORIES

Fixado em Nova York, o sound artist japonês Aki Onda, está a liderar um passeio sonoro á volta de Paris. Onda vai realizar um evento de 90 minutos em vários locais ao redor de La Goutte d'Or, usando o audio da sua colecção Cassette Memories, umas horas do seu projecto de gravação de áudio da sua vida diária num Walkman Sony que comprou no mercado de Brixton, em 1988.

The Wire 307, Onda disse a Clive Bell "Durante os primeiros sete ou oito anos, eu estava colectando estes sons de forma imprudente, inocentemente, sem saber o que fazer com eles ... Cassette Memories nasceu da necessidade - para examinar o meu passado e ver-me livre dele ".


  O trabalho faz parte de uma série de performances site-specific encomendada pela sound gallery Birdcage, que começou em 2011.

Aki Onda é o quarto artista da performance, que já recebeu CM von Hausswolff, DJ Sniff e Yan Jun. O passeio sonoro começa em Paris, na La Goutte d'Or em 2 de Junho.

VINI REILLY - THE DURUTI COLUMN

Até mesmo a mais fervorosa completist de Durutti Column tem em Short Stories For Pauline, um espaço nas suas prateleiras de discos.

Vini Reilly o pós-punk aventureiro tem uma das discografias mais longas e dificíl de entender, mas o seu  “lost fourth album” é provavelmente a sua gravação mais mitificada.

 Short Stories For Pauline, foi originalmente gravado em 1983 para a Benelux Factory, a "irmã belga" da Factory Records . 

O álbum foi adiado após o chefe da Factory, Tony Wilson (também servindo como empresário da banda na época) insistiu em que Reilly produzisse um álbum completo instrumental na veia da imponente faixa "Duet" do album. Reilly foi obrigado a dar a permissão sem piedade a escrever Without Mercy, 1994, deixando fora de vista, Short Stories For Pauline.

A nova versão éa primeira vez que o álbum será lançado na sua forma original (nota: algumas faixas surgiram na notável compilação, ocasional colecção da Crépuscule Hommage a Marguerite Duras). A edição em vinil remasterizada vai chegar com o número de catálogo original, e será estritamente limitada a 500 cópias. O registo também virá junto com um download digital, para não mencionar a "package" do artwork, o "fresco" do designer Benoit Henneber da Crépuscule.

Desde a sua estréia em 1980, a banda lançou trinta impares novos LPs, a partir da composição neo-clássica, até ao intrincado indie rock, melancólico. Apesar de Vini Reilly recentemente ter sofrido um derrame, a banda continua a gravar novo material: o seu último lançamento foi em 2011 com o LP Chronicle.



Short Stories For Pauline sai a 18 de Junho.


O nome do projeto: The Durutti Column, é derivado de um erro de grafia do nome de Buonaventura Durrutti, homem que liderou uma coluna anarquista durante a guerra civil espanhola (a Coluna Durrutti). The Return of The Durrutti Column eram os dizeres dos cartazes ostentados pelos integrantes da Internacional Situacionista
.

28/05/2012

ALFRED HITCHCOCK - ART COVER ALBUM

Alfred Hitchcock & the Jeff Alexander Orchestra

Alfred Hitchcock Presents...Music to Be Murdered By,  1958,London Records HAA 7515 
Side 1
Music to Be Murdered By
I’ll Never Smile Again
I Don’t Stand a Ghost of a Chance With you
After You’ve Gone
Alfred Hitchcock Television Theme
Side 2
Suspicion
Body and Soul
Lover Come Back to Me
I’ll Walk alone
The Hour of Parting

27/05/2012

ANIMAL COLLECTIVE

O sucessor de Merryweather Post Pavillion, vai chamar-se Centipede Hz, sai a 4 de Setembro, e obviamente será um acontecimento.

Em entrevista à BBC Radio One, Brian Weitz (aka Geologist) explicou que os Animal Collective "regressaram às suas origens" e compuseram o novo Centipede Hz como "uma banda": juntos num celeiro em Baltimore, onde isto tudo começou. 


Em vez de um disco feito à distância, por correio electrónico, entre Lisboa e wherever, Centipede Hz será um disco de garagem: "Desta vez todos queríamos compor juntos na mesma sala. Arranjámos um espaço para ensaiar num celeiro da quinta da mãe do Josh [Dibb] e foi como se fôssemos outra vez uma banda de garagem".

TUXEDO MOON

JOHN CALE

26/05/2012

BECK + THIRD MAN RECORDS

A editora de Jack White Third Man Records, anunciou o lançamento do novo single de Beck.

O single, “I Just Started Hating Some People Today”/”Blue Randy”, está disponível para visualização no site da editora. Segundo o site, "ambas as faixas foram gravadas em 2011, enquanto Beck estava em Nashvillea trabalhar em novo material para o próximo e há muito aguardado album.

Em homenagem a " Blue Randy"  a Third Man vai produzir uma edição limitada a 100 tricolores em 7 polegadas, e disponível durante 10 horas no dia 2 de Junho. Cinquenta estarão à venda na Randy’s Records em Salt Lake City. A outra será usada para satisfazer aleatoriamente 50 encomendas para o mail da loja online da Third Man Records.

A saida regular  do single é 28 de Maio.