Rhys Chatham + The Red Krayola’s Mayo Thompson
Um festival de nove dias de música experimental como o ICA, ‘Calling out of Context’ formado por um programa exaustivo de shows, debates e workshops nas galerias inferiores, com as galerias superiores convertido em estúdios de gravação aberto, onde os artistas e músicos foram convidados para gravar uma faixa no espaço de um dia (muitos dos quais transmitidos no site do ICA). Com curadoria de Richard Birkett e Eastman Jamie, a semana viu performances e contribuições de pilares da vanguarda - The Red Krayola, Ei Arakawa’s Teppich, Luke Fowler’s Rude Pravo, Melanie Gilligan’s Petit Mal, por meio dos recentes projectos paralelos Sunn O))) off-shoot Gravetemple e de Alexis Taylor Hot Chip's no novo projecto About, e bandas mais jovens Lucky Dragons, Mica Levi.
Se o título do festival, foi tirado de uma canção de Arthur Russell, sugeriu uma afinidade com a cena downtown meados dos anos 70 e de partilha de espaços e de convergência, a pedra de toque foi o compositor vanguardista britânico, Cornelius Cardew’s Scratch Orchestra.
27/06/2010
13/06/2010
KRAMER and JOHN S. HALL
Kramer & John S Hall- Real Men, 1991.
John S. Hall - vocals
Kramer - samples, sounds and music
Words by John S. Hall.
Music by Kramer, Johann Strauss, N.W.A., Mohamed Abdel Wahab, Henry Mancini, Beethoven, Ravi Shankar, T. Marvin Hatley [composer of the Laurel & Hardy theme "The Ku-Ku Song"], Timothy Leary, etc.
John S. Hall - vocals
Kramer - samples, sounds and music
Words by John S. Hall.
Music by Kramer, Johann Strauss, N.W.A., Mohamed Abdel Wahab, Henry Mancini, Beethoven, Ravi Shankar, T. Marvin Hatley [composer of the Laurel & Hardy theme "The Ku-Ku Song"], Timothy Leary, etc.
GLAM ROCK
Se há expressão que sintetiza o que de mais marcante aconteceu no panorama pop/rock de 1972, ela é, simplesmente: glam rock. O movimento nascera pouco antes, conhecendo em Marc Bolan (e nos seus então "electrizados" T-Rex) o seu fundador. Com melodias pop simples e irresistíveis, traçadas a electricidade e com viço dançante, as canções faziam-se acompanhar por uma imagem de ostensivo glamour com raízes possíveis de encontrar no cinema dos anos 30 ou na força do look das estrelas rock'n'roll dos anos 50 e frequentes traços de androginia. David Bowie vestiu a nova ideia a rigor. E apresentava-se de som e imagem renovados num álbum que se afirmaria como um dos títulos mais influentes de toda a discografia pop/rock dos setentas: The Rise and Fall of Ziggy Stardust and The Spiders From Mars.
Além de Ziggy Stardust de Bowie, outros títulos do glam rock fizeram a banda sonora de 1972. Foram eles Roxy Music (o álbum de estreia), dos Roxy Music, The Slider , dos T- -Rex, All The Young Dudes, dos Mott The Hopple, ou Glitter, de Gary Glitter. Não muito distante do universo glam rock está ainda outro disco marcante de 1972. Produzido por David Bowie, Transformer, o segundo álbum a solo de Lou Reed, é talvez o mais importante dos discos da obra do músico, incluindo, entre outras, canções como Satellite of Love, Perfect Day ou o ultraclássico Walk on The Wild Side.
Num espaço musical diferente, o ano acolheu uma série de importantes discos de grandes autores de canções. Nick Drake editava em Pink Moon o seu melancólico terceiro e último álbum. John Cale lançava The Academy In Peril. Neil Young gravava Harvest. O "rock alemão" dava importantes sinais de agitação em discos como Neu, o primeiro dos Neu, Egg Bamyasi dos Can, Cluster II, dos Cluster ou Carnival In Babylon dos Amon Düül II.
1972 foi ainda o ano em que o mundo conheceu 666 dos Aphrodite's Child (a banda grega onde militavam Vangelis e Demis Roussos) e America Eats It's Young, dos Funkadelic.Michael Jackson lançava Ben e os Genesis apresentavam Foxtrot. George Harrison liderava uma recolha de fundos pelo Bangladesh em disco e, dos Pink Floyd, chegava ao mercado Obscured By Clouds. Ouvia-se ainda American Pie, de Don McLean, Popcorn, dos Hot Butter, e Layla, de Derek & The Dominoes.
Do nosso lado da fronteira, 1972 foi o ano da estreia em álbum de Sérgio Godinho, em Os Sobreviventes. E de Traz Um Amigo Também, de José Afonso.
Além de Ziggy Stardust de Bowie, outros títulos do glam rock fizeram a banda sonora de 1972. Foram eles Roxy Music (o álbum de estreia), dos Roxy Music, The Slider , dos T- -Rex, All The Young Dudes, dos Mott The Hopple, ou Glitter, de Gary Glitter. Não muito distante do universo glam rock está ainda outro disco marcante de 1972. Produzido por David Bowie, Transformer, o segundo álbum a solo de Lou Reed, é talvez o mais importante dos discos da obra do músico, incluindo, entre outras, canções como Satellite of Love, Perfect Day ou o ultraclássico Walk on The Wild Side.
Num espaço musical diferente, o ano acolheu uma série de importantes discos de grandes autores de canções. Nick Drake editava em Pink Moon o seu melancólico terceiro e último álbum. John Cale lançava The Academy In Peril. Neil Young gravava Harvest. O "rock alemão" dava importantes sinais de agitação em discos como Neu, o primeiro dos Neu, Egg Bamyasi dos Can, Cluster II, dos Cluster ou Carnival In Babylon dos Amon Düül II.
1972 foi ainda o ano em que o mundo conheceu 666 dos Aphrodite's Child (a banda grega onde militavam Vangelis e Demis Roussos) e America Eats It's Young, dos Funkadelic.Michael Jackson lançava Ben e os Genesis apresentavam Foxtrot. George Harrison liderava uma recolha de fundos pelo Bangladesh em disco e, dos Pink Floyd, chegava ao mercado Obscured By Clouds. Ouvia-se ainda American Pie, de Don McLean, Popcorn, dos Hot Butter, e Layla, de Derek & The Dominoes.
Do nosso lado da fronteira, 1972 foi o ano da estreia em álbum de Sérgio Godinho, em Os Sobreviventes. E de Traz Um Amigo Também, de José Afonso.
PALE NUDES
Pale Nudes - Soul Come Home, RecRec Music, Switzerland, 1998
Pale Nudes
Amy Denio: vocals, accordion, alto saxophone, guitar
Wädi Gysi: guitars, vocals
Jeroen Visser: organ, guitar, vocals
Mich Gerber: double bass
Fredi Flükiger: drums, percussion, slide guitar, vocals
Pale Nudes
Amy Denio: vocals, accordion, alto saxophone, guitar
Wädi Gysi: guitars, vocals
Jeroen Visser: organ, guitar, vocals
Mich Gerber: double bass
Fredi Flükiger: drums, percussion, slide guitar, vocals
A Classic Guide to No Man's Land
No Man's Land, Germany, 1988
DAVID GARLAND
GEOFF LEIGH
ORTHOTONICS
SKELETON CREW
GUY KLUCEVSEK
ETRON FOU LELOUBLAN
DOCTOR NERVE
:ZOVIET FRANCE
ULUDAG
IVA BITTOVÁ & PAVEL FAJT
NON CREDO
LINDSAY COOPER
MELTABLE SNAPS IT
JAD FAIR / HALF JAPANESE
Kramer: bass guitars
Don Fleming: guitars
BIOTA
PROOF OF UTAH
DAVID GARLAND
GEOFF LEIGH
ORTHOTONICS
SKELETON CREW
GUY KLUCEVSEK
ETRON FOU LELOUBLAN
DOCTOR NERVE
:ZOVIET FRANCE
ULUDAG
IVA BITTOVÁ & PAVEL FAJT
NON CREDO
LINDSAY COOPER
MELTABLE SNAPS IT
JAD FAIR / HALF JAPANESE
Kramer: bass guitars
Don Fleming: guitars
BIOTA
PROOF OF UTAH
12/06/2010
LE GROUPE de RECHERCHES MUSICALES
1 Iannis Xenakis - Diamorphoses
2 Luc Ferrari - Étude Aux Sons Tendus
3 Michel Philippot - Ambiance I
4 Henri Sauguet - Aspects Sentimental
5 Pierre Schaeffer - Étude Aux Sons Animés
6 Luc Ferrari - Étude Aux Accidents
7 Pierre Schaeffer - Étude Aux Allures
Recordings made by le Groupe de Recherches Musicales du Service de la Recherche de la RTF (GRM).
STENDHAL - citação
"A boa música nunca se engana, e vai direita, buscar ao fundo da alma o desgosto que nunca devora."
Stendhal
Stendhal
ANTHONY MOORE
ANTHONY MOORE - Flying Doesn't Help
LP Quango Records 1979
Reeditado em CD, na Blueprint / Voiceprint em 1994
LP Quango Records 1979
Reeditado em CD, na Blueprint / Voiceprint em 1994
CHARLES LAUGHTON - The Night of the Hunter
The Night of the Hunter o único filme dirigido pelo premiado actor Charles Laughton era tão "terrível" que em 1992, foi considerado culturalmente, historicamente e esteticamente significativo pela Library of Congress dos Estados Unidos, e foi seleccionado para preservação pelo National Film Registry.
O filme de estilo lírico expressionista, diferencia-o de outros filmes de Hollywood dos anos 1940 e 50, mais tarde influenciou directores como David Lynch, Martin Scorsese, Terrence Malick, Spike Lee, ou os irmãos Coen.
Baseado no romance de Davis Grubb, conta a história de um assassino de viúvas ricas que, ao sair da prisão, persegue uma família para encontrar o dinheiro que o pai, que conhecera na cadeia havia guardado em lugar não revelado. Robert Mitchum, no papel do cínico psicopata obcecado pela idéia de encontrar o tesouro escondido, num soberbo desempenho.
O filme de estilo lírico expressionista, diferencia-o de outros filmes de Hollywood dos anos 1940 e 50, mais tarde influenciou directores como David Lynch, Martin Scorsese, Terrence Malick, Spike Lee, ou os irmãos Coen.
Baseado no romance de Davis Grubb, conta a história de um assassino de viúvas ricas que, ao sair da prisão, persegue uma família para encontrar o dinheiro que o pai, que conhecera na cadeia havia guardado em lugar não revelado. Robert Mitchum, no papel do cínico psicopata obcecado pela idéia de encontrar o tesouro escondido, num soberbo desempenho.
11/06/2010
THE DAMNED
The Damned - So, Who's Paranoid, 2008.Sete anos depois de Dave Vanian e Captain Sensible enterrarem o machado de guerra e começar a gravar juntos de novo como Damned com o álbum "Grave Disorder", ocasionalmente o dinamico duo voltou em 2008 com So, Who's Paranoid.32 anos depois o coração de, Dave Vanian e Captain Sensible, bate mais forte do que nunca, provando que a sua marca escura e beleza melódica, marcada pela sátira irregular é verdadeiramente intemporal.
Dave Vanian - vocals
Captain Sensible - guitar
Monty Oxy Moron - keyboards
Pinch - drums
Stu West - bass
LARS VON TRIER - ANTI CRISTO
Em Cannes, todos os holofotes foram para Lars von Trier. O polémico diretor dinamarquês conseguiu chocar o público e dividir a crítica. Bom ou ruim, o filme é polémico e chocante.
Dividido em prólogo, epílogo e outros quatro capítulos, Anticristo narra a história de um casal (Willian Dafoe e Charlotte Gaisnbourg) que, após a morte do filho pequeno, se isolam numa cabana em uma floresta – chamada de Éden – para curar a dor. Visto assim, o filme não parece muito diferente de "A Liberdade é Azul", de Kristof Kieslowski, inesquecível história sobre a perda. Mas se Kieslowski resumiu a dor da personagem de Juliette Binoche, que perdeu o marido e a filha num acidente de carro, na comovente cena em que ela raspa as costas das mãos de uma parede ondulada, von Trier adoptou a violência e a mutilação sexual como armas para externar a dor dos seus personagens.
É notório que a dor física consegue abrandar a dor da alma – esta, nunca quantificada e aparentemente mais dolorosa. Partindo dessa ideia, o diretor expôs o casal protagonista ao extremo. Se o filme começa com Lascia ch’io Pianga, da ópera Rinaldo, de Händel, como pano de fundo de uma cena em que o prazer sexual se mistura a morte de uma criança, o que vemos a seguir é a dor apresentada de todas as formas, culminando com a perturbadora cena em que a personagem de Charlotte corta o seu clitóris com uma tesoura.
Dividido em prólogo, epílogo e outros quatro capítulos, Anticristo narra a história de um casal (Willian Dafoe e Charlotte Gaisnbourg) que, após a morte do filho pequeno, se isolam numa cabana em uma floresta – chamada de Éden – para curar a dor. Visto assim, o filme não parece muito diferente de "A Liberdade é Azul", de Kristof Kieslowski, inesquecível história sobre a perda. Mas se Kieslowski resumiu a dor da personagem de Juliette Binoche, que perdeu o marido e a filha num acidente de carro, na comovente cena em que ela raspa as costas das mãos de uma parede ondulada, von Trier adoptou a violência e a mutilação sexual como armas para externar a dor dos seus personagens.
É notório que a dor física consegue abrandar a dor da alma – esta, nunca quantificada e aparentemente mais dolorosa. Partindo dessa ideia, o diretor expôs o casal protagonista ao extremo. Se o filme começa com Lascia ch’io Pianga, da ópera Rinaldo, de Händel, como pano de fundo de uma cena em que o prazer sexual se mistura a morte de uma criança, o que vemos a seguir é a dor apresentada de todas as formas, culminando com a perturbadora cena em que a personagem de Charlotte corta o seu clitóris com uma tesoura.
04/06/2010
Kelly Reichardt
Eu adoro e tenho um enorme carinho e fascínio por comboios. Recordam-me sempre a minha passagem pela adolescência na pequena aldeia.
Este filme despertou-me esses momentos mágicos inesquecíveis para mim, o som do comboio durante dia, até ao ultimo comboio que passava por volta da meia-noite. Eu devia ter treze anos, ia para casa dos meus avós, que viviam em Cête, Paredes, a 30 quilómetros do Porto.
'Old Joy' e 'Wendy e Lucy', dois filmes da realizadora independente Kelly Reichardt, chegam a Portugal, surgem simultaneamente em Portugal, Wendy e Lucy (2008) em estreia nos cinemas, Old Joy (2006) em DVD.
Kelly Reichardt faz aquilo que se poderia apelidar de cinema povero, como a arte homónima. Old Joy e Wendy e Lucy são cinema indie regional, de nicho dentro do nicho do cinema indie americano, ambos rodados no Oregon com orçamentos de uma poupança que faria inveja ao FMI e uma estrutura "familiar". Os argumentos são adaptados de contos do escritor Jon Raymond, também autor dos mesmos juntamente com a realizadora; Todd Haynes e Neil Kopp produzem; o actor e cantor Will Oldham é repetente nos elencos; e até a cadela Lucy se passeia toda contente pelos dois.
Quando havia comboios...
Vultos na paisagem, fantasmas de um cinema social que desapareceu, comentários silenciosos sobre a América em perda. Escutamos o minimalismo de Kelly Reichardt, em "Wendy e Lucy" .A "banda sonora" de "Wendy e Lucy" é constituída pelo silvo dos comboios (tal como em "Old Joy" se insinua o som de um programa radiofónico...).
Há qualquer coisa com o silvo dos comboios, à noite... Poderosamente evocativo, é o som de um mundo esquecido no escuro. E com ele as pessoas que nunca conhecemos, que ascendem à condição de fantasmas. Isto nos filmes (ou no "Man Alone" de Frank Sinatra/Rod McKuen). Chama-se "Night Choir" o livro, de Jonathan Raymond, de que Kelly Reichardt partiu para filmar "Wendy and Lucy" - o coro na noite é o dos comboios, claro. Esse silvo existia nos filmes americanos a preto e branco - Ford, Ray ou Walsh, por exemplo, não é fantasia. E desapareceu. "Andei por 30 estados do país à procura do local exacto onde queria filmar ["Wendy e Lucy"] e acabei no Oregon. Parava em parques de estacionamento, dormia em motéis, e onde quer que estivesse ouviam-se os comboios. Se quisermos mesmo ouvi-los eles fazem parte da paisagem. Mesmo em minha casa, em Nova Iorque, oiço-os. Não sei porque é que desapareceram. Porque os comboios andam por aí", diz Kelly Reichardt.
Drama - Estreia 3 Junho- De: Kelly Reichardt
Com: Michelle Williams, Walter Dalton, Larry Fessenden, Will Oldham
Kelly Reichardt está a fazer a pós-produção do seu novo filme, um western chamado Meek's Cutoff, mais uma vez co-escrito com Jon Raymond e interpretado por Michelle Williams.
Este filme despertou-me esses momentos mágicos inesquecíveis para mim, o som do comboio durante dia, até ao ultimo comboio que passava por volta da meia-noite. Eu devia ter treze anos, ia para casa dos meus avós, que viviam em Cête, Paredes, a 30 quilómetros do Porto.
'Old Joy' e 'Wendy e Lucy', dois filmes da realizadora independente Kelly Reichardt, chegam a Portugal, surgem simultaneamente em Portugal, Wendy e Lucy (2008) em estreia nos cinemas, Old Joy (2006) em DVD.
Kelly Reichardt faz aquilo que se poderia apelidar de cinema povero, como a arte homónima. Old Joy e Wendy e Lucy são cinema indie regional, de nicho dentro do nicho do cinema indie americano, ambos rodados no Oregon com orçamentos de uma poupança que faria inveja ao FMI e uma estrutura "familiar". Os argumentos são adaptados de contos do escritor Jon Raymond, também autor dos mesmos juntamente com a realizadora; Todd Haynes e Neil Kopp produzem; o actor e cantor Will Oldham é repetente nos elencos; e até a cadela Lucy se passeia toda contente pelos dois.
Quando havia comboios...
Vultos na paisagem, fantasmas de um cinema social que desapareceu, comentários silenciosos sobre a América em perda. Escutamos o minimalismo de Kelly Reichardt, em "Wendy e Lucy" .A "banda sonora" de "Wendy e Lucy" é constituída pelo silvo dos comboios (tal como em "Old Joy" se insinua o som de um programa radiofónico...).
Há qualquer coisa com o silvo dos comboios, à noite... Poderosamente evocativo, é o som de um mundo esquecido no escuro. E com ele as pessoas que nunca conhecemos, que ascendem à condição de fantasmas. Isto nos filmes (ou no "Man Alone" de Frank Sinatra/Rod McKuen). Chama-se "Night Choir" o livro, de Jonathan Raymond, de que Kelly Reichardt partiu para filmar "Wendy and Lucy" - o coro na noite é o dos comboios, claro. Esse silvo existia nos filmes americanos a preto e branco - Ford, Ray ou Walsh, por exemplo, não é fantasia. E desapareceu. "Andei por 30 estados do país à procura do local exacto onde queria filmar ["Wendy e Lucy"] e acabei no Oregon. Parava em parques de estacionamento, dormia em motéis, e onde quer que estivesse ouviam-se os comboios. Se quisermos mesmo ouvi-los eles fazem parte da paisagem. Mesmo em minha casa, em Nova Iorque, oiço-os. Não sei porque é que desapareceram. Porque os comboios andam por aí", diz Kelly Reichardt.
Drama - Estreia 3 Junho- De: Kelly Reichardt
Com: Michelle Williams, Walter Dalton, Larry Fessenden, Will Oldham
Kelly Reichardt está a fazer a pós-produção do seu novo filme, um western chamado Meek's Cutoff, mais uma vez co-escrito com Jon Raymond e interpretado por Michelle Williams.
03/06/2010
Stieg Larsson
Millennium-trilogy de Stieg Larsson, consiste em "The Girl With The Dragon Tattoo", "The Girl Who Played With Fire", "The Girl Who Kicked the Hornets' Nest".
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