Qual é a forma certa de se colocar um rolo de papel higiênico no
banheiro?
POR CIMA!
60% das pessoas têm a certeza absoluta que o certo é o estilo “cachoeira”,
com o papel saindo por cima. É mais fácil achar a ponta, dá pra rasgar certinho
no picote, não fica raspando a mão na parede (menos bactérias!) e hotéis podem
sinalizar aos seus hóspedes que o banheiro foi higienizado, com dobras
elaboradas ou colando selinhos.
.
POR BAIXO!
Os outros 40% acham esses 60% uns loucos e estão certos que o melhor é por
baixo. O “caimento” é melhor, o papel não fica sobrando, gatos e crianças não
conseguem desenrrolar um monte de papel e basta uma puxadinha para rasgar um
quadradinho, porque para baixo tem mais tração.
Mas, afinal, quem está certo e quem está errado?
Todo mundo. Não tem certo nem errado.
O papel higiênico é seu, e você usa do jeito que quiser. É uma decisão
totalmente pessoal, influenciada apenas por hábitos, com as duas maneiras
suportadas por motivos bastante pertinentes.
POR QUE ISSO INTERESSA?
Essa QUESTÃO BIZARRA DO PAPEL HIGIÉNICO serve como dinâmica para colocar o foco na nossa habilidade
de argumentação e não para se chegar a uma resposta, já que não tem o certo nem
o errado.
Por exemplo, o professor de sociologia Edgar Alan Burns, do Eastern Institute
of Technology Sociology, usa esse truque no primeiro dia de aula. Ele pergunta
aos seus alunos:
“Como vocês acham que o papel higiêncico deve ser colocado?”
E nos 50 minutos seguintes, os alunos naturalmente começam a avaliar os
MOTIVOS para suas respostas e acabam chegando sozinhos a questões sociais muito
maiores como:
• diferenças de papéis sociais entre homens e mulheres
• diferenças entre comportamentos públicos e privados
• diferenças entre classes sociais
• etc
São relações de construção social que nunca pararam para pensar antes, mas
que agora, sem que ninguém os orientasse, conseguiram enxergar.
Sozinhos, começaram a raciocinar e perceberam correlações e fatos. E,
principalmente, começaram a argumentar.
No dia-a-dia, quase nunca fazemos isso. Geralmente, tomamos um partido e
passamos a defendê-lo de forma passional, enxergando só o que nos interessa.
Somos bons de discutir, mas ruins para argumentar. Piores ainda para mudar de
ideia.
16/06/2012
10/06/2012
PIXIES
Desde a reunificação em 2004, material novo do Pixies têm sido escassas. O influente banda de rock alternativo lançou apenas duas novas canções desde seu reencontro - uma trilha original chamado "Bam Thwok" e um cover de Warren Zevon do 'não é tão bonito At All' - apesar de uma turnê mundial bem sucedida. Agora parece Janes Addiction frontman Perry Farrell deixou o gato fora do saco que o Pixies estão finalmente a trabalhar em material novo.
Farrell responded to a fan on Twitter who told him, “@perryfarrell back in the day the cool kids at my high school it was all about Jane’s Addiction and the Pixies. Farrell tweeted back, “Still is Pixies r recording.” Despite being pressed for more information, the ‘Jane Says’ singer has kept silent since then.
This would support statements made from guitarist Joey Santiago and drummer David Lovering last year that the group planned to record a new album.
O Pixies não lançam um álbum desde 1991 com "Trompe le Monde" antes de se separarem dois anos mais tarde, devido à crescente tensão na banda. Após surgir rumores de uma reunião de "trabalho", tornou-se oficial em 2004. O grupo realizou uma turné mundial com ingressos esgotados nos anos seguintes, incluindo a caminhada de 20 anos, para comemorar o lançamento do seu clássico album "Doolittle" de 1989.
Farrell responded to a fan on Twitter who told him, “@perryfarrell back in the day the cool kids at my high school it was all about Jane’s Addiction and the Pixies. Farrell tweeted back, “Still is Pixies r recording.” Despite being pressed for more information, the ‘Jane Says’ singer has kept silent since then.
This would support statements made from guitarist Joey Santiago and drummer David Lovering last year that the group planned to record a new album.
O Pixies não lançam um álbum desde 1991 com "Trompe le Monde" antes de se separarem dois anos mais tarde, devido à crescente tensão na banda. Após surgir rumores de uma reunião de "trabalho", tornou-se oficial em 2004. O grupo realizou uma turné mundial com ingressos esgotados nos anos seguintes, incluindo a caminhada de 20 anos, para comemorar o lançamento do seu clássico album "Doolittle" de 1989.
O LIVRO SOBRE OS YO LA TENGO
Há um novo livro agora narrando a história da banda de indie rock Yo La Tengo. O autor Jesse Jarnow descreve a viagem dos Yo La Tengo como banda de rock e a mudança na paisagem indie em ‘Big Day Coming: Yo La Tengo and the Rise of Indie Rock.’
Yo La Tengo foi formado em 1984 pelo duo marido e mulher, Ira Kaplan e Georgia Hubley, mais tarde juntou-se o baixista James McNew. Os rockers de Nova Jersey alcançaram um limitado sucesso e formaram muitos seguidores do grupo. Lançaram 12 álbuns completos, a maioria deles através de New York City indie, Matador.
Jarnow foi inspirado a escrever sobre Yo La Tengo, quando lhe foi dado uma tarefa para cobri-los e descobriu factos surpreendentes enquanto pesquisava a banda."Eu fui para Nova York há um pouco mais de 10 anos e tornei-me num escritor de música, e eu ouvi os Yo La Tengo na faculdade, e não muito tempo depois de me ter mudado para cá eu tinha a missão de escrever sobre eles", "Eu estive na sua música por um tempo, e apenas a ouvi-a para a tarefa, que me deu uma razão para ir mais e mais no seu catálogo. Quanto mais profundo que eu fui, parecia que mais havia para descobrir", diz Jarnow.
Yo La Tengo foi formado em 1984 pelo duo marido e mulher, Ira Kaplan e Georgia Hubley, mais tarde juntou-se o baixista James McNew. Os rockers de Nova Jersey alcançaram um limitado sucesso e formaram muitos seguidores do grupo. Lançaram 12 álbuns completos, a maioria deles através de New York City indie, Matador.
Jarnow foi inspirado a escrever sobre Yo La Tengo, quando lhe foi dado uma tarefa para cobri-los e descobriu factos surpreendentes enquanto pesquisava a banda."Eu fui para Nova York há um pouco mais de 10 anos e tornei-me num escritor de música, e eu ouvi os Yo La Tengo na faculdade, e não muito tempo depois de me ter mudado para cá eu tinha a missão de escrever sobre eles", "Eu estive na sua música por um tempo, e apenas a ouvi-a para a tarefa, que me deu uma razão para ir mais e mais no seu catálogo. Quanto mais profundo que eu fui, parecia que mais havia para descobrir", diz Jarnow.
WAYNE COYNE - FLAMING LIPS
O grupo passou a maior parte do último par de anos gravando colaborações interessantes com uma grande variedade de músicos e, em seguida, reuniram-as todas para lançamento ‘The Flaming Lips and Heady Fwends’ que foi inicialmente oferecido como um vinil de edição limitada para o ultimo Record Store Day. Tornou-se um dos Top 3 de venda do evento deste ano.
Porque o vinil esgotou imediatamente e a procura para o registo foi tão esmagadora, que o grupo decidiu pressionar mais exemplares. A Warner Bros vai fazer o álbum completo e disponibilizar em CD, digitalmente, e através de todas as lojas em 26 de Junho.
O conjunto inclui colaborações com Bon Iver (‘Ashes in the Air‘), Edward Sharpe and the Magnetic Zeros (‘Helping the Retarded to Know God’), My Morning Jacket‘s Jim James (‘That Ain’t My Trip’), Nick Cave (‘You Man? Human???’), Erykah Badu (‘The First Time Ever I Saw Your Face’) and Neon Indian (‘Is David Bowie Dying?’). There’s also contributions from Ke$ha, Biz Markie, Prefuse 73, Tame Impala, Lightning Bolt, Yoko Ono and the Plastic Ono Band, New Fumes and Ghostland Observatory’s Aaron Behrens.
Depois da espectacular performance no Primavera Sound, Porto, 2012, os Flaming Lips seguem a suar rota.
Flaming Lips Summer 2012 Tour Dates:
6/16 — Toronto, Ontario | NXNW Fest – Young Dundas Square
6/21 — Liberty, Kan. | Liberty Hall
6/22 — Liberty, Kan. | Liberty Hall
6/24 — St. Paul, Minn. | Rivers Edge Fest – Harriet Island Park
7/20 — Thornville, Ohio | All Good Fest
7/22 — Dover, Del. | Firefly Music Fest
8/16 — St. Louis, Mo. | LouFest – Forest Park
Porque o vinil esgotou imediatamente e a procura para o registo foi tão esmagadora, que o grupo decidiu pressionar mais exemplares. A Warner Bros vai fazer o álbum completo e disponibilizar em CD, digitalmente, e através de todas as lojas em 26 de Junho.
O conjunto inclui colaborações com Bon Iver (‘Ashes in the Air‘), Edward Sharpe and the Magnetic Zeros (‘Helping the Retarded to Know God’), My Morning Jacket‘s Jim James (‘That Ain’t My Trip’), Nick Cave (‘You Man? Human???’), Erykah Badu (‘The First Time Ever I Saw Your Face’) and Neon Indian (‘Is David Bowie Dying?’). There’s also contributions from Ke$ha, Biz Markie, Prefuse 73, Tame Impala, Lightning Bolt, Yoko Ono and the Plastic Ono Band, New Fumes and Ghostland Observatory’s Aaron Behrens.
Depois da espectacular performance no Primavera Sound, Porto, 2012, os Flaming Lips seguem a suar rota.
Flaming Lips Summer 2012 Tour Dates:
6/16 — Toronto, Ontario | NXNW Fest – Young Dundas Square
6/21 — Liberty, Kan. | Liberty Hall
6/22 — Liberty, Kan. | Liberty Hall
6/24 — St. Paul, Minn. | Rivers Edge Fest – Harriet Island Park
7/20 — Thornville, Ohio | All Good Fest
7/22 — Dover, Del. | Firefly Music Fest
8/16 — St. Louis, Mo. | LouFest – Forest Park
08/06/2012
DAVID BOWIE
O 40º aniversário «The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the
Spiders from Mars» encontra um David Bowie na reforma a gerir o vasto
património que deixou à humanidade desde a segunda metade do Séc. XX. De
acordo com o seu biógrafo, dificilmente abandonará esse retiro mas se
uma condição verbal fosse necessária para descrever este álbum e todo o
trajecto do «camaleão» seria um pretérito quase perfeito.
Do ponto de vista conceptual, «…Ziggy Stardust…» é um farol da representação musical, da criação de uma personagem sustentada num argumento traduzido em canções. E que canções! De «Moonage Daydream» a «Ziggy Stardust», terminando em «Rock´n´Roll Suicide», Bowie escrevia um dos capítulos supremos da história do rock, particularmente o de 70.
O alter-ego andrógeno era não só o traço de uma época de excessos e extravagâncias - que teve em Alice Cooper e nos Kiss as outras personagens de maior revelo - como uma referência ainda hoje recorrente na caracterização de uma personagem sustentada pela música. Marylin Manson, Lady Gaga ou Lana Del Rey demonstram que, décadas depois, a história não perdeu actualidade.
Ascenção e a queda de um superherói do rock dão origem a hinos que não se viriam a revelar proféticos para Bowie: este seria apenas o primeiro capítulo de uma narrativa que se iria virar para a América negra na trilogia «Pin Ups», «Diamond Dogs» e «Young Americans» antes de encontrar em Berlim a sede de todas as experiências. Se o significado histórico não for suficiente, a remasterização do som é, de facto, uma mais-valia.
Do ponto de vista conceptual, «…Ziggy Stardust…» é um farol da representação musical, da criação de uma personagem sustentada num argumento traduzido em canções. E que canções! De «Moonage Daydream» a «Ziggy Stardust», terminando em «Rock´n´Roll Suicide», Bowie escrevia um dos capítulos supremos da história do rock, particularmente o de 70.
O alter-ego andrógeno era não só o traço de uma época de excessos e extravagâncias - que teve em Alice Cooper e nos Kiss as outras personagens de maior revelo - como uma referência ainda hoje recorrente na caracterização de uma personagem sustentada pela música. Marylin Manson, Lady Gaga ou Lana Del Rey demonstram que, décadas depois, a história não perdeu actualidade.
Ascenção e a queda de um superherói do rock dão origem a hinos que não se viriam a revelar proféticos para Bowie: este seria apenas o primeiro capítulo de uma narrativa que se iria virar para a América negra na trilogia «Pin Ups», «Diamond Dogs» e «Young Americans» antes de encontrar em Berlim a sede de todas as experiências. Se o significado histórico não for suficiente, a remasterização do som é, de facto, uma mais-valia.
METALLICA + ARTIC MONKEYS
Lars Ulrich, baterista dos Metallica, elogiou os Arctic Monkeys e disse que a banda de Alex Turner é «uma banda Metal disfarçada de Indie».
Os Arctic Monkeys foram convidados pelos Metallica para participarem no «Orion Festival», festival organizado pelos Metallica, que vão tocar nas duas noites de concertos, apresentando o «Black Album» na íntegra.
Sobre o concerto dos Arctic Monkeys no festival, Ulrich afirmou: «Para mim, ter os Arctic Monkeys lá é muito importante. Acho que eles são uma banda de Heavy Metal disfarçada de banda Indie. Se ouvires músicas como ‘Perhaps Vampires is a bit strong but...’ vês que quase que há um elemento de Rush».
Os Metallica passaram por Portugal no passado dia 27 de Maio, para um concerto no Rock In Rio, onde também apresentaram o «Black Album» na íntegra
05/06/2012
O SENHOR TROLOLO
O "senhor Trololó"
Eduard Khil, o cantor russo que se celebrizou por interpretar uma canção censurada pelo regime comunista sem dizer uma palavra, morreu em São Petersburgo.
R.I.P. O SENHOR TROLOLO
Morreu hoje aos 79 anos, o cantor russo Eduard Khil, que foi o
protagonista de um dos videos musicais mais famosos da internet nos
últimos anos, o hino troll, o “Trololo”. O vídeo foi gravado há imensos
anos e nunca ele esperou tantos anos mais tarde, o sucesso que o seu
vídeo acabaria por fazer.
Eduard Khil tornou-se famoso no século XX por cantar,
sem dizer uma palavra, uma música censurada pelo regime comunista que
vigorava na então União Soviética.
A canção, cuja música é da autoria de Arkadi Ostrovski, contava a história de um cowboy
norte-americano e foi proibida durante a Guerra Fria entre a URSS e os
EUA. Na resposta à censura, Eduard Khil optou por interpretar o tema
limitando-se a trautear "trololó".
Nascido em Smolensk, a 4 de setembro de 1934, Eduard
Anatolyevich Khil foi condecorado nos anos 1970 com o título de Artista
Popular da União Soviética.
Em 2009, o vídeo do cantor, gravado nos anos 1970, foi
colocado no YouTube com a referência "I am very glad, because I'm
finally back home" e, em três anos, contou seis milhões e seiscentas
visitas. No ano seguinte, alguém o voltou a publicar com o título
"Trololololololololo" e tornou-se viral.
No passado dia 28 de maio, os jornais russos noticiaram: "Homem Trololó
internado em estado crítico". E a 29, o video ressurgiu intitulado "Mr.
Trololo original upload", recebendo 12 milhões de visitas.
No início
de Abril, o artista sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi
hospitalizado com perturbação da circulação sanguínea cerebral e, de
seguida, transferido para o Instituto Russo de Neurocirurgia Polenov. Durante todo este período, o estado de Khil permaneceu muito grave.
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