29/05/2012

SIGUR RÓS

Jónsi Birgisson, Georg Hólm, Kjartan Sveinsson e Orri Páll Dýrason são provavelmente os maiores responsáveis por toda uma geração de ouvintes se ter aproximado da música erudita ou de quaisquer outras formas de experimentação e estranhos diálogos que possam existir dentro do campo musical.

 Desde Von , o primeiro álbum, que os Sigur Rós se concentram na produção de discos que, mesmo próximos, organizam-se e funcionam de maneiras diferentes.  Têm sido álbuns que acabam sempre por partilhar um novo sentimento ou proposta.

O sexto cd de originais chegou ás lojas ontem, com um conceito novo: 12 realizadores criaram algo inspirado no reportório do novo album.

Valtari -Mistery Film Experiment tem 12 visões para 8 novas paisagens sonoras. Valtari talvez seja o mais introspectivo e difícil disco do grupo até hoje. Não há qualquer forma de abertura ou canções capazes de conversar com o grande público aos moldes de Glósóli , Hoppípolla e Svefn-g-englar , alguns dos maiores tratados comerciais da banda.

 Quem também esperava por um álbum com uma sonoridade coincidente com aquilo que Jónsi e o parceiro Alex Somers vinham a desenvolver em relação à carreira solo do vocalista dos Sigur Rós, pro
vavelmente irá sentir-se defraudado ao mergulhar nos obscuros 54:25 minutos de Valtari . Se antes Jónsi era a figura central dentro do projeto, agora a sua voz é apenas um mero plano de fundo no decorrer da obra, já que boa parte das canções abandonam a voz como ponto de destaque para que a banda possa se concentrar na instrumentação. E como o destaque maior está na música e não na voz,




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