09/10/2010

THE BIG GUNDOWN - SERGIO SOLLIMA

The Big Gundown

Uma menina de 12 anos foi violada e assassinada, e um mexicano joven (Tomas Milian) é o suspeito, e já corre para as montanhas no momento em que a lei se está a organizar. Jonathan Corbett (Lee Van Cleef) é um caçador local, cujo nome é conhecido em toda parte, está pensando em se estabelecer, e tem ambições em se tornar senador. Um rico fazendeiro chamado Brokston compromete-se a apoiá-lo, desde que Corbett permita que a ferrovia passe pelas terras de Brokston, garantindo a sua maior fortuna. Quando a notícia do assassinato da menina se torna conhecido, Brokston, convence Corbett a ir atrás do assassino - o que poria um fim à sua carreira e garantir a sua eleição. Corbett vai atrás do homem astuto e jovem, mas descobre que nada é como ele esperava que fosse.

The Big Gundown (no original italiano, La Resa Dei Conti, vaguamente Account Rendered)foi o primeiro papel de Lee Van Cleef após a sua ascensão à fama em Sergio Leone, For A Few Dollars More, (Por uns Dólares a Mais), a sequela do sucesso mundial A Fistful Of Dollars (Por um Punhado de Dólares). Estrelando ao lado dele Tomas Milian, um graduado de origem cubana do Actor's Studio em Nova Iorque, no seu primeiro papel de ocidental. Milian também se tornaria numa estrela pelo seu trabalho no género,o seu carácter de Cuchillo voltaria em Run Man Run.

Considerado por muitos como um dos maiores westerns italianos - mesmo quando comparado com a trilogia de Leone Dólar - The Big Gundown é um bom filme, com bastante acção. Aqui Van Cleef está no seu melhor, provavelmente no seu melhor papel de sempre, incluindo possivelmente mesmo o coronel Mortimer, e Cuchillo Milian é um malandro, simpático ágil, conseguindo agradar mesmo quando o queremos odiá-lo pelo seus crimes. Cuchillo seria ainda mais simpático em Run Man Run, mas aqui podemos ver o que o personagem fez de tão cativante para o público pela primeira vez.

Dirigido por Sergio Sollima, Gundown é um dos westerns italianos que pode ser chamado de político, ou talvez ideológico; nesses filmes os vilões são quase sempre os proprietários sem escrúpulos que se tornam ainda mais ricos em detrimento dos camponeses locais.

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