05/09/2010

MUSEU DA CUECA

Jan Bucquoy mostra cueca do ministro das Finanças da Bélgica, Didier Reynders, exposta no Museu da Cueca, em Bruxelas.

O que é que os grandes estadistas e a gente famosa têm semelhante com o comum dos mortais? A resposta é: usam cuecas.

Pelo menos na teoria. Essa é a ideia patente no Musée du Slip de Bruxelas. Um tema provocador do belga Jan Bucquoy.

Vinte cinco anos depois, o artista belga Jan Bucquoy retoma a critica às hierarquias pedantes de "alegado" sangue azul promovendo as igualdades e as liberdades entre os homens.
Afinal, se o Rei não vai nu cuecas leva de certeza (ou não?)

O criador pretende reforçar a ideia de igualdade com a roupa íntima doada ou comprada a gente famosa. O artista explica a teoria da cueca. “Surgiu-me a ideia quando me disseram: quando tiveres medo de alguém, de um professor ou de outra pessoa, imagina-os de cuecas. Aí a hierarquia cai por terra. E de facto funciona.

Acabamos por ter a noção de que se trata de uma pessoa como qualquer outra. Nas cuecas, somos todos iguais.” Portanto, já sabe! Se um dia estiver numa posição constrangedora perante alguém, recorde-se que réis, rainhas, ditadores ou artistas com legiões de fãs, usam cuecas como o comum dos mortais.

Bruxelas também dispõe de um novo espaço dedicado ao artista belga René Magritte, um dos maiores nomes das artes plásticas do século XX. Trata-se da maior colecção de obras do pintor surrealista, com 200 peças expostas.

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