06/05/2010

VERA MANTERO

Nasceu em Lisboa em 1966. Estudou dança clássica até aos dezoito anos. Trabalhou durante cinco anos no Ballet Gulbenkian, em Lisboa. Em Nova Iorque e Paris, estudou dança contemporânea, voz e teatro e, nessa altura, abandonou totalmente as suas origens de ballet. Enquanto dançarina, trabalhou também em França, com Catherine Diverrès. Começou a criar a própria coreografia em 1987 e, desde 1991, tem vindo a apresentar o seu trabalho em teatros e festivais da Europa, do Brasil, dos E.U.A., do Canadá e de Singapura.É co-fundadora da improvável gazeta Elipse.

Em 1999, o teatro Culturgest, em Lisboa, organizou uma retrospectiva do seu trabalho. Participa regularmente em projectos de improvisação internacionais e dá formação em workshops de criação/composição e improvisação. Desde o ano de 2000 que Vera Mantero se dedica cada vez mais a projectos de voz e música.

Em 2002, Vera Mantero recebeu o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura) em homenagem à sua carreira enquanto intérprete e coreógrafa. Representou Portugal na 26ª Bienal de São Paulo 2004 em conjunto com o escultor Rui Chafes na criação conjunta de "Eating your heart out".

Em 2007, Vera Mantero co-realizou, com Miguel Gonçalves Mendes, e editou a sua versão do filme "Curso de Silêncio".

Para ela, a dança não é um dado adquirido; acredita que quanto menos aprender, mais próxima fica dela; usa a dança e o trabalho de intérprete para compreender o que tem de ser compreendido; vê cada vez menos sentido num intérprete especializado (um dançarino ou um actor ou um cantor ou um músico) e cada vez mais sentido num intérprete completo com uma formação especial; encara a vida como um fenómeno complexo e incrivelmente rico e luta constantemente contra o empobrecimento do espírito, dos outros e dela própria, uma luta que considera essencial neste momento da história.

VERA MANTERO foi distinguida com o Prémio Gulbenkian Arte 2009, é uma das minhas artistas, dançarinas, e coreografas em Portugal. A Norte-americana, um dos mitos da dança moderna, Martha Graam, e Josephine Baker, são as minhas favoritas a nivel mundial.

A primeira peça de dança que eu vi em Portugal, foi, " A queda de um ego", em 1997 de Vera Mantero. Também não me esqueço da fantástica Clara Andermatt .

Sem comentários:

Enviar um comentário